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A mineração de Bitcoin deu mais um salto em eficiência, de acordo com o mais recente relatório do Bitcoin Miners Council (BMC). A indústria testemunhou um notável aumento de 25% em sua eficiência tecnológica no período entre julho de 2022 e junho de 2023, conforme afirmado pelo BMC.
O relatório semestral divulgado pelo BMC aponta que a eficiência tecnológica da rede de mineração de Bitcoin escalou de 21,1 EH por gigawatt (GW) no primeiro semestre de 2022 para 26,1 EH por GW no mesmo período de 2023.
A avaliação da eficiência tecnológica é realizada com base no hash rate, ou seja, o poder de processamento que equipamentos de mineração podem alcançar com uma determinada quantidade de energia.
O BMC enfatizou que esses resultados foram alcançados graças ao engajamento de aproximadamente 43% da indústria global de mineração de Bitcoin, com líderes como Bitfarms, Bit-Digital, Core Scientific, Hive Blockchain e Marathon Digital Holdings contribuindo para um total combinado de 158 EH do hash rate total da rede, que chega a quase 390 EH.
Além do progresso na eficiência, a indústria também tomou medidas significativas para reduzir seu consumo de energia. O relatório destaca a participação de empresas e mineração de Bitcoin que consomem até 2,5 GW em programas de redução de consumo, bem como a devolução de 815 GWh à rede elétrica durante os horários de pico de demanda.
Ben Gagnon, chefe de mineração da Bitfarms, enfatizou os avanços notáveis da indústria em termos de sustentabilidade e melhoria geral.
O uso de energia renovável também foi evidenciado no relatório do BMC, que afirmou que a taxa de utilização de energias renováveis na mineração aumentou para 59,9%.
Outro ponto notável do relatório é o aumento no hash rate na mineração de Bitcoin, que cresceu 70% durante o período analisado.
Esses dados não apenas são respaldados por outras fontes, como o Hashrate Index e Braiins, mas também indicam um crescimento ainda mais expressivo, com o hash rate aumentando de 190-200 EH/s para mais de 385 EH/s.