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Militares ucranianos receberam recorde de R$ 3 milhões de doações em Bitcoin

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Com a invasão da Ucrânia, o governo do país resolveu bloquear transações e compra de moeda estrangeira. A restrição fez as pessoas adotarem doações em Bitcoin (BTC), causando um recorde doações de Bitcoin para grupos pró-militares.

De acordo com a empresa de análise Elliptic, uma organização não governamental (ONG) chamada Come Back Alive criou uma carteira de BTC para receber doações. Em seguida, o fluxo de fundos começou, e a ONG recebeu US$ 400 mil em doações via BTC, ou R$ 3 milhões em valores atuais.

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Toda a quantia foi recebida em um único dia, na quinta-feira (24). Só para comparar o volume das doações, o mesmo grupo recebeu US$ 570 mil em doações. Ou seja, a ONG superou o valor recebido de um ano inteiro em menos de 24 horas.

Esse número continua a crescer e a ONG recebeu mais de 900 doações, de acordo com dados da blockchain. A preços atuais, o endereço acumula US$ 808.521 em bitcoin, cerca de R$ 4,1 milhões. A maioria das transações ocorreu na semana passada, sendo que 80% delas (780) foram enviadas a partir da quinta-feira.

Doações em meio ao conflito

O presidente russo, Vladimir Putin, implantou o que chamou de “operação militar especial” contra a Ucrânia na manhã da quinta-feira. A princípio houve uma série de ataques com mísseis, mas agora a operação envolveu uma guerra total.

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Nas últimas horas, a Ucrânia enfrenta uma invasão em grande escala da Rússia por três frentes. Como resultado, a capital do país, Kiev, está prestes a ser invadida. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decretou lei marcial e mobilização geral no país.

Ao mesmo tempo, obanco central da Ucrânia suspendeu saques em moeda estrangeira e limitou a quantidade de moeda local que as pessoas podem retirar de caixas eletrônicos. Os ucranianos podem sacar apenas 100 mil hryvnias, ou R$ 17.056 em valores atuais.

Em um relatório, a Elliptic detalhou várias doações em criptomoedas para ONGs e organizações voluntárias ucranianas.

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No entanto, relatos de pessoas afirmam que diversas plataformas, como o Patreon, bloquearam doações para ONGs do país. A Come Back Alive arrecadou US$ 300 mil por meio do Patreon, mas a plataforma tenha removido a página da ONG e esteja conduzindo uma investigação sobre a campanha.

Aparentemente, o Patreon não permite o uso da plataforma para apoiar a compra de equipamentos militares. Por isso que as doações teriam sido bloqueadas, o que fez a ONG recorrer ao BTC.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.