Economia

Metaplanet e El Salvador aproveitam queda e compram mais Bitcoin

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A Metaplanet e El Salvador aproveitaram a recente volatilidade do Bitcoin para ampliar seus investimentos, comprando criptomoedas horas antes de uma queda de 5% no preço em 25 de fevereiro. A estratégia agressiva da empresa japonesa e do país da América Central chamou a atenção em meio a um cenário de baixo otimismo no mercado.

A Metaplanet adquiriu 135 Bitcoins por US$ 13 milhões, a um preço médio de US$ 96.185 cada. Com isso, seu portfólio total chega a 2.225 Bitcoins, avaliados em mais de US$ 205 milhões. A companhia, liderada por Simon Gerovich, registra lucro de 12,7% desde abril de 2023, quando adotou a criptomoeda como reserva financeira.

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Enquanto isso, El Salvador comprou 7 Bitcoin em 24 de fevereiro, superando sua média diária de uma unidade. O país agora detém 6.088 Bitcoins, equivalentes a US$ 560,7 milhões. A movimentação ocorreu pouco antes de anúncios sobre políticas comerciais dos EUA, que impactaram o Bitcoin e as demais criptomoedas.

Apesar das compras, o preço do Bitcoin caiu para US$ 87.100 no início de 25 de fevereiro, mas se recuperou parcialmente para US$ 89.000, no momento da redação desta matéria. O sentimento do mercado cripto está no menor nível em cinco meses, segundo dados recentes.

Imagem: El Salvador National Bitcoin Office

Comprando a queda do Bitcoin

Para a Metaplanet, o “BTC Yield” subiu 23,3% neste trimestre, aproximando-se da meta de 35% para o primeiro trimestre de 2024. A empresa é a 14ª maior detentora corporativa de Bitcoin globalmente, conforme o BitcoinTreasuries.NET. Suas ações, porém, caíram 0,16% na Bolsa de Tóquio após o anúncio.

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El Salvador, por sua vez, enfrenta pressões do FMI após fechar um acordo de US$ 1,4 bilhão, que exigiu a redução de políticas pró-Bitcoin, como a aceitação obrigatória por comerciantes. A decisão não impediu novas aquisições, reforçando o compromisso do país com a criptomoeda.

No mesmo período, ETFs de Bitcoin tiveram saídas de US$ 357,8 milhões em 24 de fevereiro. O fundo da Fidelity liderou perdas (US$ 247 milhões), seguido pelo iShares da BlackRock (US$ 159 milhões).

De acordo com analistas, as compras estratégicas de Bitcoin ocorreram em momento crítico, aproveitando preços mais baixos antes da recuperação parcial. Ambas as entidades mantêm posições sólidas, mesmo em um cenário de incertezas regulatórias e fiscais.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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