MetaMask vai ajudar vítimas de golpe do Brasil a recuperar suas criptomoedas

Siga o CriptoFacil no

A carteira de criptomoedas MetaMask firmou uma parceria com a empresa Asset Reality, especialista em recuperar criptoativos, para ajudar vítimas de golpes no Brasil e em outros países a recuperar suas criptomoedas roubadas.

De acordo com o anúncio, a parceria representa uma abordagem pioneira no setor para melhorar a recuperação de ativos.

Publicidade

Além do Brasil, o suporte estará disponível para todos os usuários da MetaMask que foram vítimas de golpes nos Estados Unidos, Reino Unido, Filipinas, Índia, Vietnã, França, Alemanha ou Nigéria.

Recuperando ativos roubados

Conforme destacou o comunicado da parceria, nos últimos anos, a atividade econômica na web3 cresceu muito. E, embora isso tenha atraído aplicativos inovadores, também chamou a atenção de cibercriminosos.

E um dos principais alvos dos golpistas é a carteira MetaMask. Isso porque a plataforma tem um grande número de usuários ativos – mais de 30 milhões de usuários mensais.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Além disso, o próprio usuário da carteira é o responsável pela segurança dela, o que a torna um alvo para técnicas tradicionais de golpes, como phishing.

Com base nisso, a MetaMask se uniu à Asset Reality, com sede em Londres, para ajudar as vítimas. No contexto da parceria, a Asset Reality vai assumir o “trabalho pesado”. Em outras palavras, vai construir uma investigação sobre as operações dos golpes. Como consequência, isso vai aumentar muito a probabilidade de recuperar os fundos e levar os golpistas à justiça.

De acordo com a Action Fraud, as vítimas de fraudes relacionadas a criptomoedas perdem em média US$ 25 mil. Mas, em alguns casos, as perdas podem passar de US$ 1 milhão.

Publicidade

Processo para recuperar criptomoedas

Segundo a Asset Reality, os processos tradicionais de recuperação de ativos usam o contencioso civil. Além disso, em geral, envolvem a instrução de advogados, a notificação de exchanges ou o congelamento de contas.

No entanto, esse processo leva muito tempo, pois não há um processo dedicado para resolução de disputas sobre ativos digitais. Além do mais, os custos incorridos podem ultrapassar US$ 75 mil. Isso significa que as vítimas de golpes podem enfrentar dificuldades quando tentam recuperar seus ativos digitais.

A Asset Reality destacou ainda que seus serviços são gratuitos para usuários do MetaMask. Entretanto, pode haver custos adicionais para cobrir a parte legal.

Publicidade

Assim, se esses custos forem muito altos, a empresa se comprometeu a ajudar as vítimas a unir forças e buscar uma ação coletiva. Dessa forma, pode ser construída uma investigação forense maior.

“Por meio dessa parceria com a Asset Reality, a ConsenSys e a MetaMask desejam permitir que as vítimas se unam, criem casos contra essas operações fraudulentas e as levem à justiça. É muito importante que as vítimas de hacks se apresentem, por menores que sejam. Eles podem revelar ou ser o ponto de partida de uma investigação mais ampla”, destacou Dan Finlay, cofundador da Metamask

Comentando sobre a colaboração, Aidan Larkin, cofundador e CEO da Asset Reality, disse:

“Quando um usuário tem fundos roubados, muitas vezes devido a um golpe para entregar suas senhas ou Frases de Recuperação Secreta, eles geralmente não têm para onde recorrer, em um momento incrivelmente difícil para eles emocional e financeiramente. Estamos orgulhosos de fazer parceria com a ConsenSys e a MetaMask para fornecer este importante serviço.”

Leia também: Congresso de Portugal rejeita tributação de criptomoedas 

Publicidade

Leia também: Tether lança nova stablecoin atrelada ao peso mexicano

Leia também: Airdrop fraudulento de LUNA 2.0 está em andamento, alerta Peck Shield

Siga o CriptoFacil no
Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.