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A Meta, empresa-mãe de Facebook e Instagram, está entrando de vez no mundo dos tokens não fungíveis (NFTs).
De acordo com uma reportagem do Financial Times (FT) publicada nesta quinta-feira (20), a companhia de Mark Zuckerberg está trabalhando em um plano para permitir que os usuários criem e vendam colecionáveis digitais na forma de NFT.
Mais precisamente, as equipes do Facebook e Instagram estão preparando um recurso que permite aos usuários visualizar NFTs em seus perfis de mídia social. Além disso, os usuários poderão, eventualmente, criar coleções digitais.
Fontes com informações sobre a novidade disseram ao FT que Meta falou sobre o lançamento de um mercado para os usuários comprarem e venderem NFTs. Ainda segundo as fontes, a iniciativa ainda é incipiente. Portanto, ainda está sujeita a mudanças.
De qualquer forma, isso mostra como Meta está comprometida em entrar no universo que ganhou forças em 2021 e que está se expandindo em 2022, com diversas companhias ingressando neste meio.
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, o volume de negócios envolvendo tokens não fungíveis ultrapassou US$ 13 bilhões em 2021.
Esse número, com base em dados de 28 de dezembro, é um aumento maciço de quase 43.000% em comparação com os volumes de negociação NFT de 2020.
E não é para menos. Companhias como Coinbase, Adidas, Lamborghini, Nike, Budweiser e muitas outras estão explorando este mercado em crescimento. Até mesmo a China, que baniu os criptoativos, está criando NFTs estatais.
Mas a chegada dos tokens não fungíveis às redes sociais Facebook e Instagram não é exatamente uma novidade.
Afinal, no ano passado, Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da empresa, informou que Meta planejava adotar tecnologias de NFT e Organizações Autônomas Descentralizadas (DAO).
Além disso, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, disse que a rede social já estava investigando ativamente NFTs.
De acordo com Mosseri, a rede estava estudando formas de torná-los mais acessíveis para seus usuários:
“Nada a anunciar ainda. Mas definitivamente estamos explorando ativamente os NFTs e como podemos torná-los mais acessíveis a um público mais amplo.”
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