Economia

Mercado de investimento trilionário ainda nem ‘entrou’ no Bitcoin, revela BlackRock

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Jay Jacobs, Head of Thematics and Active Equity ETFs da BlackRock, destacou que o mercado trilionário de gestão de patrimônio dos Estados Unidos ainda está nos primeiros passos em relação ao Bitcoin.

Durante a Digital Assets Conference, organizada pelo Mercado Bitcoin, Jacobs enfatizou que a adoção institucional do Bitcoin ainda está em estágio inicial. No entanto, segundo ele, há um potencial enorme de crescimento. Ele explicou que o mercado de US$ 30 trilhões, atualmente sob gestão de empresas dos EUA, ainda não se envolveu plenamente com o ativo digital.

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Jacobs ressaltou que, no momento, apenas uma em 200 carteiras de gestão de patrimônio nos Estados Unidos têm exposição ao Bitcoin. Ele acredita que, à medida que mais consultores financeiros entendam o espaço cripto e ganhem acesso mais fácil ao Bitcoin, eles se sentirão mais confortáveis em incorporá-lo aos portfólios de seus clientes.

No entanto, ainda há barreiras regulatórias. Afinal, muitos ETFs (fundos negociados em bolsa) que incluem Bitcoin não estão disponíveis para todos os investidores ou plataformas.

Investimento trilionário no Bitcoin

Segundo Jacobs, a jornada do Bitcoin nesse mercado colossal está apenas começando. A aprovação de ETFs focados no ativo digital foi um passo crucial para democratizar o acesso.

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Jacobs explicou que a liquidez do Bitcoin é um dos principais atrativos, especialmente para investidores que buscam diversificação em um cenário de altas taxas de juros.

Ele apontou que, embora mercados privados, como o capital privado e o crédito privado, tenham crescido, muitos investidores preferem ativos líquidos como o Bitcoin, que podem ser comprados e vendidos rapidamente.

Além disso, o Bitcoin tem se mostrado um ativo valioso para diversificação de portfólios. De acordo com Jacobs, ele oferece um comportamento diferente de ações e títulos, o que é benéfico para quem busca mitigar riscos em momentos de instabilidade no mercado.

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No entanto, ele alertou que esse tipo de ativo é mais adequado para perfis de investidores moderadamente agressivos ou agressivos, com alocação recomendada de até 3% do portfólio.

O interesse em ativos digitais também tem relação com a busca por alternativas diante do aumento da correlação entre ações e títulos nos últimos anos. A volatilidade do Bitcoin ainda gera dúvidas, mas Jacobs afirmou que, com o tempo, a adoção crescente pode estabilizar o ativo. Assim, o BTC poderá se consolidar como uma reserva de valor comparável ao ouro.

Essa visão tem atraído o interesse de fundos de pensão, soberanos e gestores de ativos. Essas organizações começam a incluir Bitcoin em suas estratégias de longo prazo.

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Jacobs acredita que, com o amadurecimento do mercado e o aumento do número de plataformas oferecendo acesso ao Bitcoin, o ativo digital se tornará um componente essencial nos portfólios de investidores institucionais.

“O potencial do Bitcoin como diversificador, especialmente em tempos de incerteza geopolítica, continuará a ser uma das principais razões para sua inclusão em carteiras de gestão de patrimônio”, apontou.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.