A empresa de pagamentos Mastercard anunciou nesta quarta-feira (9) a criação de um ambiente de teste virtual para CBDC (Moeda Digital de Banco Central).
Por meio da plataforma, os bancos centrais poderão simular a emissão e distribuição de CBDCs. Além disso, será possível testar a troca das moedas digitais entre bancos, prestadores de serviços financeiros e consumidores.
Em um comunicado, a Mastercard explicou que a iniciativa é voltada para bancos centrais, comerciais e empresas de tecnologia e consultoria.
Desta forma, as instituições poderão avaliar projetos de tecnologia CBDC e validar casos de uso. Ainda será possível avaliar a interoperabilidade das CBDCs com canais de pagamento disponíveis atualmente.
A empresa destacou, então, que pretende usar sua experiência para permitir o desenvolvimento prático e seguro de moedas digitais.
O vice-presidente executivo de Ativos Digitais e Produtos e Parcerias Blockchain da Mastercard, Raj Dhamodharan, destacou:
“A Mastercard está impulsionando a inovação com o setor público, bancos, fintechs e empresas de consultoria na exploração de CBDCs. (…) Esta nova plataforma apoia os bancos centrais na tomada de decisões agora e no futuro sobre o caminho a seguir para economias locais e regionais.”
Já a chefe de Blockchain, Ativos Digitais e Política de Dados do Fórum Econômico Mundial, Sheila Warren, enfatizou a importância da colaboração entre os setores público e privado nesse âmbito.
Isso porque, segundo ela, a parceria pode ajudar os bancos centrais a entender melhor as CBDCs. Isto é, a gama de possibilidades e capacidades tecnológicas disponíveis em relação a essas moedas digitais
“Os bancos centrais podem se beneficiar do apoio na exploração do conjunto de opções disponíveis para eles em relação aos CBDCs, bem como obter informações sobre as oportunidades que podem surgir. ”
A Mastercard afirma ainda que entende que cada banco central explora as CBDCs à sua maneira. Por isso, a plataforma está pronta para explorar se as CBDCs se adaptam às necessidades de uma região ou país.
Portanto, a plataforma virtual poderá ser personalizada para o ambiente em que o banco central opera.
Com isso, as autoridades monetárias poderão:
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