Maior corretora de cripto dos EUA dobrou seu lucro de 2017 somente em dezembro

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A Coinbase, maior corretora de cripto dos Estados Unidos, informou recentemente aos seus clientes ter obtido US$1 bilhão em receita até o final de 2017. Um instituto de pesquisa descobriu que 43% desse valor foi arrecadado somente em dezembro.

A corretora com sede em São Francisco, no estado da Califórnia, EUA, foi uma das primeiras plataformas que influenciaram para que o Bitcoin se tornasse mais acessível às massas através da possibilidade de usar cartões de crédito e trocas bancárias.

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Credenciada por trazer as transações de criptomoedas à luz, dando a cara como corretora de Bitcoin e aumentando o capital de investimento do Vale do Silício, a Coinbase esperava inicialmente um lucro de US$600 milhões para 2017, porém a alta de preço das últimas semanas do ano quase dobrou esta estimativa.

A Superfly Insights, empresa de pesquisa também californiana, analisou os lucros obtidos pela Coinbase durante 2017 utilizando notas de 25 mil usuários da plataforma.

A Coinbase ganha dinheiro através das taxas de transação, então faz sentido que, durante a massiva negociação ocorrida em dezembro do ano passado, a corretora de moedas digitais tenha obtido lucros muito maiores. De acordo com o New York Times, jornal norte-americano, a Coinbase estava com um tráfego oito vezes maior em dezembro se comparado com junho do mesmo ano.

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Não será possível atingir este mesmo número em 2018, a menos que haja outro aumento no comércio de criptomoedas, fato que muitos especialistas defendem que ocorrerá. Alguns acreditam que o mercado de Bitcoin voltará à sua força total por volta de março, outros apostam mais pro final do ano.

Outro fator que pode reduzir os lucros da Coinbase em 2018 é a competição. Muitas novas corretoras de criptomoedas surgiram em 2017, porém a nova geração, como a corretora Robinhood, prometem transações sem custos aos seus usuários.

A Coinbase procura contrariar esta concorrência com uma nova plataforma comercial, denominada Coinbase Commerce, que permitirá que o comércio aceite moedas virtuais. Isso geraria lucro de comerciantes participantes, ao mesmo tempo que estimula o crescimento do uso das criptomoedas.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.