No dia 3 de setembro, Paris Hilton fez uma publicação em seu Instagram para seus mais de 7 milhões de seguidores dizendo que estava “ansiosa para participar do novo Token @LydianCoinLtd“, observando em uma hashtag: #ThisIsNotAnAd (Isso não é um anúncio, em tradução livre).
A menção, feita por alguém amplamente conhecida, ajudou a alavancar o marketing da oferta inicial de criptomoeda (ICO, na sigla em inglês) planejada pela LydianCoin Pte, empresa baseada em Cingapura, que visa uma venda de US$100 milhões por meio da oferta ainda não programada.
A publicação era uma bênção para a empresa até então pouco conhecida – pelo menos até que Hilton apagasse sua foto algumas semanas depois.
Paris Hilton apagou todas as suas publicação sobre a Lydiancoin em suas redes sociais.
O próprio CEO da LydianCoin, Gurbasksh Chahal, afirma que seus tokens não são muito mais do que uma maneira de “pagar” a empresa pelos serviços de sua principal empresa: Gravity4. Outras questões complicadas são os problemas legais que ele enfrenta.
Em 2014, ele se declarou culpado por violentar com chutes e perfurar a sua então namorada. Agora, ele não só enfrenta uma possível prisão por violar a liberdade condicional, mas também por supostamente violentar outra mulher. Ele está sendo processado por pelo menos quatro ex-funcionários por assédio e discriminação. Três desses processos denominam Gravity4 como co-arguido, citando assédio no local de trabalho. Chahal chamou as alegações contra ele “sem fundamento” e “frívolas”.
Após a divulgação da Paris Hilton em suas redes sociais, a ICO de Chahal tem sido alvo de boicote e revolta na comunidade cripto.
Um vídeo divulgado pela sua empresa LydianCoin no Youtube revela que a ICO não tem nenhuma inovação tecnológica, você mesmo pode conferir o vídeo abaixo e tirar suas próprias conclusões: