Foto: Banco Central do Brasil
O Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou novidades no sistema de pagamentos PIX. As mudanças dizem respeito ao limite de transferências que podem ser feitas pelo sistema.
Segundo as mudanças, o PIX deverá ter um limite de transferências igual ao limite da TED. Já para compras feitas pelo sistema, o limite deverá ser o mesmo do cartão de débito da conta.
Trata-se de uma mudança importante. Antes, o limite do PIX era definido pela instituição bancária e era de apenas um percentual do limite da TED. Ou seja, o PIX costumava ter um limite bem menor, o que reduzia a sua possibilidade de uso.
No entanto, os valores máximos para transferências via TED e limites de cartões continuarão a ser definidos pelos bancos. A diferença é que eles deverão ser os mesmos também para o PIX.
As mudanças têm como objetivo aumentar o uso do PIX. Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o sistema tornou-se o meio de transferência favorito entre os brasileiros.
Segundo dados do Bacen, de 1º a 25 de janeiro, o número de transações realizadas com o PIX foi de 133.879.584.
Por outro lado, a soma das operações feitas usando TED e DOC ficou em 113.622.380. O PIX já representa 30% de todas as transferências bancárias. E o número foi destacado pelo presidente do Bacen, Roberto Campos Neto.
“Apesar do pouco tempo, já é possível afirmar que o PIX é um sucesso! Os sistemas providos pelo Bacen estão plenamente operantes e estáveis desde o primeiro dia de operação. Já existem 738 instituições aptas a ofertar o PIX aos seus clientes e outras tantas no processo de adesão, a adoção da população superou as expectativas e o uso pelas empresas vem crescendo a cada semana”, disse.
Até mesmo o mercado de Bitcoin se beneficiou com o novo sistema. Conforme relatado pelo CriptoFácil, o volume de Bitcoin nas exchanges aumentou desde o lançamento do PIX.
De acordo com o estudo, durante os dias não úteis (sábados, domingos e feriados), houve um aumento de 51,80% em volume nos 3 meses desde que o PIX foi lançado.
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