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Justin Sun envia R$ 22 milhões em cripto para exchanges após intimação da SEC

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Justin Sun, o fundador da Tron (TRX), está no centro das atenções após uma movimentação de criptomoedas “suspeita”. De acordo com dados da plataforma Lookonchain, Sun transferiu 2.200 ETH, equivalentes a cerca de R$ 22,9 milhões, para as exchanges Binance e Huobi nesta sexta-feira (14), indicando que pode vender as criptomoedas.

A transação ocorre logo após a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) emitir uma intimação para Sun, bem como para o rapper Soulja Boy e o astro da música do YouTube, Austin Mahone, após uma reclamação civil do regulador no mês passado.

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SEC intima Sun e celebridades

Conforme noticiou o CriptoFácil, no fim de março a SEC apresentou uma acusação contra Sun e três de suas empresas: a companhia de ativos digitais Tron Foundation Limited, a BitTorrent e a Rainberry. As acusações são de manipulação de mercado, fraude e airdrop (distribuição) de títulos não registrados para investidores.

Além disso, o regulador acusou oito celebridades de violar as leis de valores mobiliários ao divulgar os tokens em questão. A lista inclui os rappers Soulja Boy, Akon e Ne-Yo; a atriz Lindsay Lohan; o youtuber Jake Paul; o cantor Austin Mahone, e outros.

De acordo com a acusação da SEC, Justin Sun, por meio de suas empresas, ofereceram e venderam os tokens TRX e BTT como investimentos “por meio de vários programas de recompensa não registrados”. Enquanto isso, as celebridades teriam divulgado ilegalmente os criptoativos sem revelar que estavam sendo remuneradas.

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Em um comunicado, a SEC disse que, com exceção de Soulja Boy, Mahone e Sun, as demais celebridades concordaram em pagar US$ 400.000 (cerca de R$ 2 milhões) em restituição, juros e multas para liquidar as acusações. Eles não admitiram nem negaram as conclusões da SEC.

Se Sun, Mahone e Soulja Boy não responderem à SEC em 21 dias, uma sentença à revelia será proferida contra eles.

Justin Sun diz que alegações carecem de mérito

Diante das acusações, a SEC pediu a um tribunal que proibisse Sun e suas empresas de oferecerem valores mobiliários novamente. Além disso, pediu que eles percam os seus rendimentos e que paguem multas civis. O regulador também quer que Sun seja proibido de  atuar como executivo ou diretor de qualquer empresa que emita valores mobiliários.

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Ao mesmo tempo, a SEC exige que  Way e Mahone não possam mais receber dinheiro para endossar ativos digitais e que paguem multas.

Embora ainda não tenha respondido no tribunal, Justin Sun disse, no mês passado, que a reclamação da SEC carece de mérito. “Enquanto isso, continuaremos construindo o sistema financeiro mais descentralizado.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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