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Justiça da China declara posse de Bitcoin legal no país

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Uma decisão recente da Suprema Corte chinesa reconheceu a posse de criptomoedas, como o Bitcoin, como legal sob a categoria de bens no país.

A medida não altera as proibições já estabelecidas sobre o uso de ativos digitais como moedas ou instrumentos financeiros. No entanto, representa um avanço no reconhecimento de suas características de propriedade.

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A decisão surgiu durante o julgamento de um caso envolvendo duas empresas acusadas de fraude em um lançamento de tokens. No parecer, a Corte condenou as práticas como financiamento público ilegal, reafirmando a proibição estrita de emissão e arrecadação de fundos por meio de tokens.

A resolução destacou que, embora a posse de criptomoedas seja legítima, qualquer atividade relacionada a arrecadação de capital por meio de ativos digitais continua vetada.

Bitcoin na China

Apesar das restrições severas, a classificação das criptomoedas como commodities abre possibilidades limitadas de aplicação legal. Essa abordagem está alinhada ao suporte seletivo da China à tecnologia blockchain, especialmente em setores como pagamentos transfronteiriços e facilitação comercial.

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Durante a recente Cúpula do BRICS, a China enfatizou o potencial do blockchain no comércio internacional, utilizando até criptomoedas em transações com a Rússia. Além disso, o yuan digital, a moeda digital do banco central chinês (CBDC), tem sido integrado a iniciativas globais de comércio.

As políticas restritivas de criptomoedas no país continuam fomentando debates internacionais sobre o impacto da postura chinesa no cenário digital global.

Ao longo dos anos, diversos tribunais chineses reconheceram o Bitcoin como propriedade virtual, apesar das restrições governamentais sobre criptomoedas.

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Em maio de 2022, o Tribunal Popular de Xangai declarou que o Bitcoin possui valor econômico e características de propriedade, sendo protegido pelas leis chinesas.

Em setembro de 2023, o Tribunal Popular Intermediário de Xangai Nº 2 reafirmou essa posição, reconhecendo o Bitcoin como um ativo digital único e não replicável, com escassez e valor intrínseco.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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