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JP Morgan testa blockchain para rastrear inventário de concessionárias

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O braço de financiamento de carros do banco JP Morgan está financiando a criação de um sistema para acompanhamento do estoque de automóveis baseados em tecnologia blockchain. A finalidade do projeto, que saiu de um pedido de patente, é digitalizar o financiamento da planta baixa e tornar o processo de empréstimos veículos mais eficiente. O fato foi reportado pelo site de notícias Coindesk, na sexta-feira, dia 22 de novembro.

A ideia do projeto é vincular contratos inteligentes com ancoragem em blockchain ao Números de Identificação do Veículo (VIN, sigla em inglês) que cada carro nos Estados Unidos recebe. Como o VIN permanece no veículo até sua demolição, seria possível identificar, com auxílio de sensores e em tempo real, o estado, localização geográfica, idade e duração da bateria do carro.

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De acordo com o chefe de pesquisa e desenvolvimento da rede de concessionárias Chase Auto, Kevin Point, o processo de empréstimo da planta baixa inclui uma inspeção física periódica ou uma auditoria em todo o estoque da concessionária. Segundo Point, o rastreamento dos estoques de veículos em um registro distribuído proporcionará economia de custos a longo prazo; e detalhou:

“Isso significa que um ser humano realmente viaja para a concessionária, identifica os veículos e, em seguida, reconcilia esse estoque, e verifica se o empréstimo está em aberto, no sistema contábil do revendedor e do banco”.

Aplicação prática da blockchain

O JP Morgan investe há tempo em blockchain e agora está buscando oportunidades de viabilizar  o uso da tecnologia na prática. De acordo com a líder de blockchain do JP Morgan, Christine Moy, o projeto ainda é um piloto já que está em fase de testes com parceiros de concessionárias reais, mas ainda não está em produção.

Ainda segundo Moy, a JP Morgan e a Chase Auto estão atuando para beneficiar todo o setor de veículos e equipamentos em geral:

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“A Rede de Ativos é a base para esse aplicativo e caso de uso em particular, mas também pode ser a peça fundamental de muitos outros aplicativos e serviços de valor agregado para fabricantes de automóveis, outros bancos e empresas financeiras e concessionárias, relacionados a dispositivos com conectividade telemática “, completou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.