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Jogadores ameaçam processar criadores do Hamster Kombat acusando game de esquema ponzi

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Jogadores de Hamster Kombat, um dos jogos mais populares distribuídos via Telegram, estão ameaçando processar os criadores do game. A polêmica começou após o desempenho fraco do token oficial do jogo, o HMSTR, que sofreu uma queda de 42% desde o seu lançamento. Essa queda gerou acusações de que o projeto opera como um esquema Ponzi.

A insatisfação dos jogadores se intensificou após o airdrop do token, considerado por muitos como uma das piores distribuições da história dos criptoativos.

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De acordo com Oleg Kalmanovich, principal analista da Neomarkets, o problema central está na diluição do valor do token, que aconteceu devido ao grande número de participantes.

“O airdrop envolveu cerca de 300 milhões de jogadores, e 130 milhões chegaram a receber os tokens. Esse número é gigantesco, e é impossível que todos recebam grandes quantias”, afirmou Kalmanovich em entrevista à mídia russa.

Hamster Kombat é pirâmide?

Kalmanovich comparou o modelo de distribuição do token HMSTR com um esquema clássico de pirâmide, no qual, em vez de dinheiro, os jogadores perdem seu tempo.

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“Esse é o cerne do problema. Muitos participantes não conseguiram obter benefícios financeiros significativos e sentiram que o tempo investido foi desperdiçado”, disse o analista.

A insatisfação dos jogadores se reflete não só na queda do valor do token, mas também na estrutura do próprio jogo. Muitos usuários relataram que a inclusão de uma estratégia anti-trapaça, dias antes do airdrop, contribuiu para a dificuldade em coletar recompensas substanciais.

Diante da frustração, alguns jogadores começaram a considerar ações legais contra os desenvolvedores de Hamster Kombat. De acordo com a mídia russa, esses jogadores acreditam que foram enganados pelo modelo de negócios do jogo e estão buscando revisar os acordos estabelecidos pelos desenvolvedores para verificar se houve violação de obrigações ou informações enganosas.

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Especialistas jurídicos, no entanto, ressaltam que qualquer processo dependerá da análise detalhada dos contratos e termos de uso do jogo.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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