Foto: IA / Jito
A Solana deu um grande passo em direção ao restaking nesta quinta-feira, 25 de julho, com o lançamento do código para um programa de staking e restaking pela Jito Foundation – o primeiro da rede.
Este novo serviço de infraestrutura promete transformar a forma como as redes blockchain utilizam ativos em staking como colaterais, assegurando a integridade da rede.
O conceito de restaking permite que redes blockchain utilizem o valor de outros ativos em staking como uma forma de garantia. Isso garante que as redes mantenham a honestidade e segurança em suas operações.
O código, ainda não auditado, da Jito deve permitir que qualquer protocolo construído na Solana configure um mecanismo para fornecer segurança econômica a praticamente qualquer aplicação on-chain, ou “serviço validado ativamente” (AVS).
Uma característica notável do código da Jito é a flexibilidade que oferece. Diferentemente da versão popularizada pela EigenLayer na rede Ethereum, que restringe o colateral ao ETH, certos derivados de ETH e os tokens nativos EIGEN, o restaking da Jito permite que os usuários utilizem qualquer ativo criptográfico de sua escolha para garantir os AVSs.
“A flexibilidade e personalização permitidas nesta arquitetura serão especialmente úteis para o cliente mais importante desses sistemas – os AVSs”, disse Lucas Bruder, um colaborador da Jito Network
A liberação do código de restaking pela Jito coloca a fundação à frente na corrida por soluções de segurança econômica na Solana. Diversos protocolos e startups estão explorando o desenvolvimento de serviços de restaking para a rede. Entretanto, a Jito se destaca por ser a primeira a oferecer uma solução de código aberto. Embora o código ainda não tenha sido implementado na mainnet, isso deve ocorrer até o final do ano.
A introdução do restaking representa uma evolução para a Solana. Com a capacidade de utilizar diferentes ativos como colaterais, o restaking oferece uma solução robusta para a segurança econômica das aplicações on-chain.