Economia

Jack Dorsey se une à Circle para levar USDC e criptomoedas para todo o mundo

Jack Dorsey, o cofundador do Twitter, por meio de sua empresa TBD – subsidiária da companhia de pagamentos Block (antes conhecida como Square) – se uniu à Circle Internet Finance, emissora da USDC, para levar a stablecoin e as criptomoedas em geral a todo o mundo. A ideia é promover os ativos digitais como meios de pagamentos, reserva de valor e para remessas.

Na prática, as partes vão desenvolver padrões abertos e tecnologia de código aberto. Tudo isso para facilitar o uso geral de moedas digitais em aplicações financeiras. A TBD vai viabilizar os pagamentos transfronteiriços da stablecoin USDC e a autocustódia.

TBD de Dorsey e Circle da USDC promovem cripto

A empresa de Jack Dorsey foi ao Twitter nesta quinta-feira (29) apresentar o projeto ao público. A TBD destacou que está agindo para abrir o caminho para o uso generalizado de cripto em transações diárias em todo o mundo.

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“Nós estamos em parceria com a Circle para resolver alguns de nossos maiores desafios financeiros, isso inclui as ‘rampas de entrada e saída’ descentralizadas e globais entre os mundos fiduciários e cripto que podem impulsionar os casos de uso globais, desde remessas internacionais até a autocustódia de stablecoins.”

Conforme disse a TBD, uma abordagem aberta é chave para permitir a adoção generalizada e em escala global de moedas digitais em pagamentos.

Ainda de acordo com a empresa, a primeira etapa do projeto vai focar em remessas internacionais e em carteiras de autocustódia que podem conter stablecoins. O “alvo” são países com moedas “fracas”.

Casos de uso de cripto no mundo

Sobre os casos de uso, a empresa destacou três, em particular: o primeiro, já mencionado, são as “rampas globais”. A ideia é que a solução ligue os pagamentos tradicionais com os ativos digitais. Dessa forma, pessoas e empresas em todo o mundo, terão um acesso mais fácil à economia cripto.

Em seguida, a TBD citou o caso de uso para remessas mais rápidas e de baixo custo em todo o mundo – a partir dos EUA para o México.

Por fim, a empresa ressaltou o uso de carteiras de autocustódia que podem conter stablecoins pareadas ao dólar. O intuito, portanto, é oferecer uma reserva de valor a pessoas em países com acesso limitado ao dólar dos EUA e com hiper-inflação. Ou seja, com moedas fracas frente ao dólar.

“Esta parceria pretende ter um impacto significativo na vida financeira e cotidiana das pessoas. Ambas as partes creem no potencial de as criptomoedas emergirem como um sistema de pagamentos convencional. Ao mesmo tempo, estabelecem a identidade descentralizada como um modelo para construir confiança de maneira escalável e que preserva a privacidade”, concluiu a empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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