A rede IOTA está se preparando para lançar a primeira fase da sua atualização, intitulada Chrysalis (Crisálida).
Também chamada como IOTA 1.5, a atualização será incluída na rede principal na próxima semana.
De acordo com um tuíte publicado pela Fundação IOTA, a atualização permitirá que a rede processe 1.000 transações por segundo. Os tempos de confirmação das transações serão reduzidos para 10 segundos.
Em junho, a fundação também lançou a versão mais recente de seu software de nó, o Hornet. Isso pavimentou o caminho para o IOTA 1.5 após um teste de estresse conduzido pela comunidade.
Este teste foi conduzido em uma rede estável com mais de 150 nós.
Os testes mostraram que a rede atualizada consumiu 10 vezes menos memória do que o software de nó anterior da IOTA.
Em maio, uma equipe descentralizada de mídia social chamada Society2 começou a trabalhar em uma estrutura baseada em IOTA.
Este projeto teve como objetivo permitir um novo padrão de privacidade, controle e interoperabilidade entre plataformas de mídia social.
No meio da pandemia COVID-19, outra equipe baseada em Madrid lançou uma plataforma baseada em Iota para ajudar a combater o coronavírus.
A nova rede promete trazer mais eficiência e escalabilidade para a IOTA. No entanto, é preciso tomar cuidado com falhas que podem ocorrer.
Afinal, outras atualizações da IOTA já apresentaram problemas. A mais recente foi o algoritmo Kerl, conforme relatou o CriptoFácil em julho.
Na ocasião, o algoritmo apresentou falhas de colisões na saída. Elas ocorrem quando um algoritmo de criptografia gera saídas iguais para entradas diferentes.
No caso da IOTA, as falhas poderiam ser graves caso o algoritmo fosse utilizado para gerar carteiras. Essas colisões poderiam permitir que mais de uma pessoa tivesse acesso a um endereço, comprometendo os fundos armazenados.
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