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“Indicador de bolha” do Bitcoin atinge maior nível de 2020: hora de queda?

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O preço do Bitcoin tem buscado sua máxima histórica em 2020. No entanto, a busca pelo termo “Bitcoin” no Google atingiu sua máxima de 2020 nesta quarta-feira (25).

No exterior, a relevância do termo atingiu 100 pontos (o máximo) no Google Trends na última semana. O valor é o maior registrado desde abril e é recorde no ano.

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Busca pelo termo “Bitcoin” no mundo. Fonte: Google Trends

Já no Brasil, o interesse das pessoas pela criptomoeda também segue em alta. No Google Trends, a relevância do BTC atingiu 97 pontos nesta quarta-feira, o maior registro desde julho.

Busca pelo termo “Bitcoin” no Brasil. Fonte: Google Trends

Indicador de bolha do Bitcoin?

Os indicadores de pesquisa mostram o interesse do público em geral sobre determinado tema. No caso do Bitcoin, eles podem indicar se há uma euforia do mercado com a criptomoeda, por exemplo.

Esse indicador é visto por muitos como um sinal de “bolha.” Uma alta nas pesquisas geralmente indica uma euforia descontrolada, característica desse movimento.

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No entanto, o Bitcoin teve cerca de 150% de alta em 2020. Até o momento, este movimento ocorreu sem que houvesse um grande aumento nas pesquisas pelo termo.

Relação entre preço do Bitcoin e sentimento do mercado. Fonte: TheTIE

Além disso, outro indicador tem mostrado força: o Índice de Ganância e Medo do Bitcoin. Este indicador mostra quanto os investidores estão temerosos ou gananciosos com o mercado.

Um alto índice de ganância indica otimismo com um mercado de alta. Já um alto índice de medo indica pessimismo e possibilidade de baixa no mercado.

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Nos últimos dias, o índice atingiu 94 pontos, indicado “ganância extrema”. Esse é o maior nível apresentado pelo índice desde 2 de setembro.

Índice de Ganância e Medo do Bitcoin. (Fonte: Alternative).

Bitcoin mira máxima histórica

Recentemente, o preço do Bitcoin ultrapassou a barreira dos R$ 100 mil. Ele superou rapidamente, e de longe, o recorde estabelecido em dezembro de 2017 (R$ 70 mil).

Com isso, a mídia brasileira voltou a dar atenção à criptomoeda. Grandes portais de notícias começaram a fazer notícias sobre o preço, trazendo ainda mais pessoas para pesquisar o movimento.

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Essa tendência também se repetiu no exterior, como mostra Joshua Frank, fundador da empresa de análise The TIE.

“A pontuação diária de sentimento analisa o quão positivo ou negativo os investidores foram nas últimas 24 horas em comparação com uma janela contínua de 20 dias. Essa métrica (sentimento diário) tem sido positiva (acima de 50) desde 16 de novembro”, disse Frank.

Naquela ocasião, o preço do Bitcoin estava na faixa dos US$ 16 mil. Em reais, o preço era de R$ 89 mil. Já havia superado a máxima em reais, mas ainda estava longe dos R$ 100 mil.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.