Imposto para criptomoedas? Líderes do G7 estabelecem diretrizes para moedas digitais

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Lideranças financeiras do G7, as sete economias mais avançadas do mundo, abordaram as moedas digitais emitidas por bancos centrais, as CBDCs, em seu último encontro na quarta-feira (13).

Segundo eles, as CBDCs devem “apoiar e não prejudicar” a capacidade do banco de assegurar a estabilidade monetária e financeira.

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Além disso, as lideranças disseram que essas moedas digitais nacionais devem cumprir rigorosos padrões. 

Moedas Digitais de Banco Central

Conforme informou uma reportagem da Reuters, o G7 disse que, se emitida, uma CBDC serviria para complementar o caixa. Assim, poderia atuar como um ativo de liquidação seguro e como uma âncora para o sistema de pagamentos.

Contudo, eles pontuaram que essas moedas devem ser emitidas de forma a não infringir as ordens dos bancos centrais de atender a padrões rigorosos de privacidade, transparência e responsabilidade pela proteção dos dados do usuário.

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“Qualquer moeda digital do banco central (CBDC) deve ser baseada em compromissos públicos de longa data com transparência, estado de direito e governança econômica sólida”, disseram os líderes financeiros do G7 em um comunicado.

De forma prática, as CBDCs podem aumentar e melhorar os pagamentos transfronteiriços. Sobre este uso, os países do G7 disseram que essas moedas têm “a responsabilidade compartilhada de minimizar as repercussões prejudiciais ao sistema monetário e financeiro internacional”.

Países estudam CBDCs

Os bancos centrais globais têm intensificado os esforços para desenvolver suas próprias moedas digitais. O objetivo é modernizar os sistemas financeiros e acelerar os pagamentos domésticos e internacionais.

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Em setembro, conforme noticiado pelo CriptoFácil, diversos bancos centrais esboçaram um manual de operações para CBDCs.

O objetivo é encontrar um equilíbrio entre manter-se atualizado com o avanço das criptomoedas e as preocupações de que a nova tecnologia derrube os credores comerciais.

A China tem liderado os esforços entre as maiores economias do mundo para lançar sua moeda digital nacional. O país já está testando a CBDC há meses e planeja lançá-la nos Jogos Olímpicos de Inverno em 2022.

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No Brasil, o Banco Central pretende iniciar os testes do Real Digital já em 2022. Mas o lançamento oficial só deve ocorrer em 2024.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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