O IBOV está conseguindo manter um desempenho razoável após a queda de março.
O índice que mede o desempenho das principais ações listadas na B3 Bovespa está se beneficiando com a reabertura do comércio.
Por isso, mesmo em meio a uma pandemia severa, a bolsa brasileira está recuperando o terreno perdido para a pandemia.
Entretanto, nesta semana, diversos fatores fizeram com que o IBOV tivesse um desempenho fraco. Logo, o índice fechou o período de cinco dias em leve queda.
Ao contrário das demais semanas, desta vez quem estragou a festa do IBOV foi o cenário interno.
Assim, é necessário repassar o que influenciou o ânimo dos investidores nos últimos dias.
Nessa sexta-feira, o IBOV conseguiu fechar o pregão com alta de 0,77%, nos 101.237 pontos.
Contudo, no apanhado da semana, houve queda de 1,50%, conforme demonstra o gráfico.
É importante ressaltar que o índice jamais chegou a baixar dos 100.000 pontos durante esses dias. Dito isso, vale lembrar quais foram os principais eventos da semana que culminaram na queda do IBOV.
Na segunda-feira, não houve nenhum grande evento que influenciou de maneira decisiva no IBOV. Assim, o índice abriu o dia nos 102.776 pontos e fechou o pregão nos 103.444 pontos.
Na terça-feira, por sua vez, houve queda de 1,23%, e o IBOV fechou nos 1o2.174 pontos. A razão da queda, segundo os especialistas, foi o receio dos investidores com a situação fiscal brasileira.
Após, na quarta-feira, o IBOV se manteve praticamente estável. No entanto, houve um evento importante nesse dia: a debandada de três secretários do Ministério de Paulo Guedes.
Segundo Guedes, a culpa da saída dos secretários é do Congresso, que está travando as reformas propostas pela sua gestão.
Na quinta-feira, os reflexos do risco fiscal e da debandada derrubaram o IBOV em 1,62%. Além desses eventos, a fala de Jair Bolsonaro sobre o mercado de investimentos também impactou a Bolsa de forma negativa.
No caso, o Presidente admitiu que há conversas na sua gestão, sobre um possível furo no teto de gastos. Na sequência, Bolsonaro afirmou que o mercado deve agir com “patriotismo” frente ao evento.
O Dólar abriu a semana valendo R$ 5,44. No momento, a cotação está em R$ 5,43. Durante a semana, a moeda americana variou entre os R$ 5,37 e os R$ 5,48.
A fala de Bolsonaro sobre o mercado financeiro pode influenciar o dólar no médio prazo. Assim, caso o governo consiga ajustar o teto de gastos, é bem provável que ocorra um aumento no câmbio da moeda americana.
Vale lembrar que o mercado acredita que o dólar vai fechar 2020 cotado a R$ 5,20, de acordo com o que foi reportado no último relatório FOCUS.
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