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Hollywood recorre às criptomoedas para financiar filmes

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A área de cinema foi uma das que mais sofreu com a atual pandemia. Sem público nem filmes, muitos cinemas estão tendo que alugar suas salas para outros fins, visando sobreviver. E as criptomoedas fora uma resposta encontrada.

E não foram apenas os cinemas os afetados. As produtoras também sentiram a crise, e muitas delas estão recorrendo às criptomoedas para buscar novas fontes de financiamento.

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Uma delas é a produtora Molgul Productions. A empresa anunciou a criação de uma plataforma descentralizada para financiamento de filmes (DeFiFi, na sigla em inglês).

Entretenimento e descentralização

A nova plataforma está aberta a cinéfilos, diretores e outros membros do setor. Para utilizá-la, basta criar uma conta no site da produtora.

A DeFiFi da Mogul terá como base um token chamado STARS. Este token será utilizado pelos membros para definirem quais projetos receberão financiamento da rede.

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“Os fãs usarão os tokens STARS para votar em quais filmes eles querem ver obter financiamento. A Mogul usa um Sistema de Votação Quadrática para tornar cada voto do mesmo usuário exponencialmente mais caro do que o anterior. Isso evita que usuários mais ricos utilizem os STARS para ter influência indevida sobre o processo”, disse o O CEO Gagan Grewal.

O CEO destacou que a indústria do cinema possui muito pouca transparência. É muito difícil verificar de quais formas os filmes são financiados. E a DeFiFi também tem o propósito de melhorar isso.

Além de escolher os filmes que serão financiados, os detentores de tokens poderão votar em outras decisões. Por exemplo, campanhas de marketing, desenvolvimento e até remuneração dos sócios da produtora.

“Para promover uma governança justa e reduzir a apatia do eleitor, aproveitando o poder da multidão, os titulares dos STARS serão recompensados ​​por apostar seus votos”, explicou Grewal.

Financiando produtores independentes

Mesmo com os cinemas em baixa, a demanda por conteúdo de qualidade crescem em 2020. O setor de streaming, por exemplo, faturou mais de US$ 50 bilhões. São R$ 270 bilhões em apenas um ano.

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A união entre cinema e Bitcoin começou nos últimos anos. Diversos filmes e séries sobre a criptomoeda foram lançados desde 2017, muitos deles contando com elencos estrelados.

No Brasil, algumas redes de cinema já começam a aceitar pagamentos em Bitcoin. A primeira delas foi a Cinemulti, que anunciou a novidade em 2019.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.