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Hackers invadem sistema da Prefeitura do Rio de Janeiro e exigem pagamento em Bitcoin

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Os profissionais da saúde não estão conseguindo acessar prontuários eletrônicos de pacientes. Isso está acontecendo depois que o sistema eletrônico de clínicas de saúde da família da Prefeitura do Rio de Janeiro foi invadido por hackers.

Entre os documentos que estão inacessíveis constam registros de atestado de óbitos e até mesmo consultas de pessoas infectadas pela Covid-19.

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Hackers pedem Bitcoin para liberar e-SUS

Agora, para liberar o acesso e permitir que o sistema e-SUS volte a funcionar, os criminosos estão pedindo um resgate em Bitcoin. A quantia pedida não foi revelada.

De acordo com uma matéria publicada pela BandNews, nesta quarta-feira, dia 3 de junho, ao menos 13 unidades da atenção primária do município foram atacadas pelo malware conhecido como RamsomWare.

Os hackers teriam invadido os sistemas no mesmo dia em que algumas atualizações foram implementadas no servidor central da Rio Saúde, empresa pública da Prefeitura do Rio.

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Uma das clínicas atingidas foi a clínica da família da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. O sistema foi invadido e vários arquivos salvos entre os dias 13 de maio e 2 de junho foram deletados.

A especialista em risco digital Marta Helena Schuh disse que esse tipo de vírus criptografa arquivos dos bancos de dados dos computadores. Assim, os invasores fazem chantagens e, como ocorreu nesse caso, pedem um resgate em criptomoedas. Desta forma, dificilmente conseguem ser localizados.

Segundo Marta Helena Schuh, esses ataques têm se tornado cada vez mais frequentes. Além disso, ela explicou que nem sempre é possível recuperar os dados hackeados.

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TI consegue recuperar maior parte dos dados

A equipe de tecnologia da informação da Secretaria Municipal de Saúde foi acionada após a invasão. Assim, segundo a BandNews, a maior parte dos dados foi recuperada no servidor de backup do Iplanrio.

Algumas unidades atacadas pelo malware já registraram um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.  As que ainda não apresentaram queixa, por outro lado, estão preparando relatórios para levarem à autoridade policial.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.