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Grupo formado por seis importantes Bancos Centrais irá estudar possibilidades de CBDCs

De acordo com um comunicado à imprensa divulgado pelo Banco da Inglaterra, nesta terça-feira, dia 21 de janeiro, um grupo formado por seis importantes Bancos Centrais será formado para avaliar possíveis casos de moedas digitais de banco central (CBDCs, na sigla em ingles). 

Os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Japão, União Europeia, Suécia e Suíça e o Banco de Compensações Internacionais (BIS) – que funciona como o banco dos Bancos Centrais – irão compartilhar experiências e avaliar os casos de uso de CBDCs.

Além disso, irão analisar “opções de projeto econômico, funcional e técnico, incluindo interoperabilidade transfronteiriça” bem com o compartilhamento de conhecimentos sobre tecnologias emergentes.

Segundo o documento, o grupo também “coordenará estreitamente com as instituições e foros relevantes – em particular, o Conselho de Estabilidade Financeira e o Comitê de Pagamentos e Infra-estruturas de Mercado (CPMI)”. 

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A presidência será compartilhada pelo chefe do Centro de Inovação do BIS, Benoît Cœuré e pelo vice-governador do Banco da Inglaterra e presidente do CPMI, Jon Cunliffe. Representantes seniores de cada instituição integrante do grupo também terão farão parte da liderança.

Bancos Centrais se movimentam de olho em CBDCs

No fim de dezembro de 2019, o CriptoFácil reportou que pelo menos quatro países já tinham emitido e lançado suas próprias moedas digitais. Além disso, outros 14 bancos centrais já estão desenvolvendo suas moedas digitais, ou trabalhando em programas pilotos com auxílio de empresas de software terceirizadas.

China corre na frente

O país que vem se destacando nessa frente é a China, que já vem estudando o lançamento de sua própria CBDC desde 2016. Depois de implementar uma lei para reger o gerenciamento de senhas criptográficas, o Banco Central do país anunciou, no início de janeiro, que pode acelerar a implementação de uma CBDC própria ainda em 2020.

Leia também: FMI discute sobre sua participação na emissão de moedas digitais de bancos centrais

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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