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Grupo de advogados que teria enganado até policiais é investigado por pirâmide financeira

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Um grupo de advogados, que teria enganado inclusive quatro policiais civis, está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Supostamente, eles teriam aplicado golpes conduzindo um esquema criminoso de pirâmides financeiras.

Assim, com o esquema, os advogados teriam deixado um prejuízo de mais de meio milhão de reais. Ao menos 10 pessoas, dentre elas servidores públicos, teriam sido vítimas dos investigados entre agosto de 2019 e abril deste ano.

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De acordo com o portal de notícias Metrópoles, que noticiou sobre o caso neste domingo, dia 14 de junho, o inquérito é apurado pela Coordenação de Repressão à Fraudes (Corf).

Investigado se apresentava como trader

Segundo a reportagem, o operador do esquema e responsável por captar investidores era o advogado Glauber Melo Nassar. O investigado tem 38 anos e, conforme informaram as vítimas que prestaram depoimento à PCDF, se apresentava como trader. Nassar garantir que investiria os valores aportados na bolsa de valores.

Para captar as vítimas, o advogado prometia retorno de 10% ao mês sobre o valor investido. Ele ainda assinava contrato com os investidores para transmitir confiança e garantir os supostos pagamentos.

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Vítima pediu dinheiro emprestado à mãe para investir

Uma das vítimas do esquema é um escrivão da PCDF, que não teve seu nome revelado. Em depoimento, ele contou que investiu ao todo R$ 238 mil no esquema, de junho a novembro de 2019. Para isso, ele chegou a pedir R$ 100 mil emprestados à mãe. Como o valor aportado era alto, o grupo chegou a prometer um retorno de 12%.

A vítima disse que conheceu Nassar em uma festa de uma comunidade evangélica. Na ocasião, estavam presentes policiais civis que também decidiram investir.

Fim dos repasses

Segundo a matéria, em março deste ano, os advogados pararam que repassar o dinheiro aos investidores.

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Conforme explicou um dos policiais, inicialmente Nassar apresentava desculpas para não fazer os repasses. Ele afirmava que tinha esquecido de depositar o dinheiro ou falava que estava acompanhando a mãe no hospital. O mesmo foi relatado por outras vítimas.

Depois disso, Nassar informava aos investidores que havia rompido os contratos unilateralmente. Ainda assim, ele garantiu que pagaria o valor aportado e os juros. Mas isso não aconteceu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.