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O banco Goldman Sachs divulgou um relatório de pesquisa sobre o preço do Bitcoin. De acordo com banco, a criptomoeda poderá chegar aos US$ 100 mil se capturar parte do valor de mercado do ouro. O metal atualmente possui US$ 7,8 trilhões, ou R$ 44,3 trilhões na cotação atual.
Divulgado na terça-feira (4), o relatório destaca os fatores que levarão a uma maior ascensão do BTC. Em termos técnicos, o banco aposta na maior adoção dos criptoativos como um desses fatores. Por outro lado, o crescimento das soluções de escalabilidade específicas do BTC.
O principal gráfico do estudo analisa o chamado “mercado de reserva de valor”, hoje dominado pelo ouro (azul escuro). Com base no valor de mercado atual dos BTC em circulação, a criptomoeda (azul claro) representa cerca de 20% desse total.
No entanto, o BTC aos poucos ganha participação neste mercado. De fato, vários proponentes da criptomoeda, como Paul Tudor Jones e Anthony Scaramucci, já classificam o BTC da mesma forma como o ouro.
Com 20% do mercado de reserva de valor, cada BTC é cotado a US$ 46 mil. De acordo com Goldman Sachs, se a criptomoeda atingir 50% deste mercado, então o preço pode atingir o número mágico de US$ 100 mil.
“Hipoteticamente, se a participação de Bitcoin do mercado englobar 50% nos próximos cinco anos, seu preço aumentaria para pouco mais de US $ 100 mil. Com isso, a criptomoeda teria um retorno anual composto entre 17% e 18%”, disse o relatório.
A taxa de crescimento atual leva em consideração o crescimento da oferta de BTC no período. Esta taxa é de 900 BTC por dia, mas cairá pela metade a partir de 2024.
Só que o banco não restringiu os estudos ao tópico de reserva de valor. O banco também afirmou que a criptomoeda pode
“Bitcoin pode ter aplicações além de um ‘mercados de ativos de loja de valor’ – e os demais ativos digitais são muito maiores que o Bitcoin. Mas pensamos que comparar sua capitalização de mercado com o ouro pode ajudar a colocar parâmetros em resultados plausíveis para retornos de Bitcoin”, disse o banco.
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