Economia

Goldman Sachs: 2023 foi ano da adoção institucional do Bitcoin

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O ano de 2023 marcou uma transformação marcante para o Bitcoin (BTC), conforme revela uma análise aprofundada conduzida pela equipe do Goldman Sachs.

Este período testemunhou avanços consideráveis na adoção institucional da criptomoeda, sinalizando uma maior institucionalização e centralização do mercado.

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O estudo ressalta o notável crescimento de serviços regulados centralmente e o aumento significativo de derivativos, incluindo os oferecidos por plataformas renomadas como Coinbase Derivatives, CBOE, CME, Eurex, GFO-X, AsiaNext e 24 Exchange.

Conforme o relatório, os contratos em aberto de Bitcoin e Ether permaneceram estáveis nos primeiros nove meses do ano, experimentando um aumento notável no último trimestre.

Este crescimento está diretamente relacionado às expectativas geradas em torno da aprovação de diversos ETFs spot de Bitcoin, um elemento que influenciou a valorização da moeda digital, resultando em um aumento de preço de mais de 47% desde outubro.

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2023: ano do Bitcoin

“A valorização em outubro despertou o interesse dos investidores institucionais, levando-os a aproveitar a oportunidade para se posicionar em antecipação à possível aprovação de um ETF spot BTC e/ou para cobrir exposições por meio de derivativos”, observa o relatório.

Os contratos em aberto de Bitcoin, representativos do total de contratos de derivativos mantidos pelos investidores, ultrapassaram os US$ 4 bilhões no quarto trimestre.

Embora os contratos em aberto do ETC tenham se mantido ligeiramente inferior, representando entre 20% e 50% do mercado futuro de Bitcoin, conforme a nota.

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Os analistas ressaltam que a expectativa de aprovação de um ETF spot de Bitcoin também refletiu nos ETPs e ETFs de futuros existentes, que registraram entradas líquidas totais de US$ 1,9 bilhão nos últimos três meses do ano.

“A institucionalização foi particularmente notável no mercado de derivativos”, destaca o relatório, mencionando o caso da Chicago Mercantile Exchange (CME), que se tornou a principal bolsa de futuros de BTC por contratos em aberto durante este quarto trimestre.

Além disso, o interesse institucional pelo Bitcoin é evidenciado pela quantidade crescente de Bitcoins mantidos nos tesouros de empresas de destaque.

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Os dados do bitcointreasuries.net revelam um total de US$ 1,68 bilhão investidos até o momento, com um aumento notável a partir do final de agosto e atingindo o pico em outubro, conforme destacado no relatório do Goldman Sachs.

A MicroStrategy lidera o ranking, mantendo 174.530 BTC em sua tesouraria, seguida por Mara, Tesla e Coinbase. Este movimento reflete não apenas a crescente confiança institucional no Bitcoin, mas também a sua integração significativa no ambiente financeiro global.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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