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Game em blockchain Splinterlands demite 45% da equipe

O bear market do mercado de criptomoedas fez mais uma vítima: o game de cartas baseado em blockchain Splinterlands. A equipe anunciou que devido a queda prolongada no mercado de criptoativos, teve que demitir parte de sua equipe.

Os desenvolvedores do game anunciaram que mais de 45% de todo o time não trabalha mais no projeto. No entanto, Splinterlands deixou claro que não tinha dinheiro em FTX ou em qualquer outra exchange ou serviço de risco.

Além disso, a equipe também anunciou que não detinha nenhuma dívida ou empregava alavancagem de qualquer maneira. Com isso, o dinheiro da empresa e o dinheiro obtido com a venda de seus NFTs são essencialmente os fundos que serão utilizados para sua estabilidade financeira e crescimento.

“O mercado de criptomoedas continua a cair e isso nos fez perceber que havia uma bolha em jogos baseados em blockchain, aliada à recessão econômica global. Isso nos fez refletir e cortar gastos. Portanto, reduzimos em 45% de nosso time”, afirmou o time.

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Demissões no mercado de tecnologia

Falando sobre os objetivos futuros de Splinterlands, a empresa afirmou que pretende continuar crescendo. No entanto, eles afirmaram que nenhum novo jogo ou pré-venda estará disponível no futuro próximo. Portanto isso é necessário, segundo eles, para focar nos produtos atuais, melhorar a jogabilidade e sobreviver ao bear market.

Recentemente, pela primeira vez desde a sua fundação, a Meta (antes Facebook) anunciou planos de demitir funcionários e enxugar o orçamento. A empresa controladora do Facebook e do Instagram afirmou que a medida era necessária para reorganizar a equipe para cortar os custos.

Esse foi o primeiro grande corte orçamentário da empresa desde sua fundação em 2004. O fato pode marcar o fim do período de rápido crescimento da Meta e seu possível “erro” em direcionar ações bilionárias para a construção do metaverso.

Enquanto isso, no Brasil, a exchange Mercado Bitcoin também demitiu mais de 50% de seus funcionários devido ao bear market.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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