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FTX pode retomar atividades, FTT dispara 100%

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A exchange de criptomoedas FTX, que está em processo de recuperação judicial desde novembro do ano passado, pode retomar as suas atividades no segundo trimestre de 2024. O token nativo da exchange, o FTT, disparou mais de 100% após a novidade.

Mas esse processo de retomada vai sair caro para a empresa fundada por Sam Bankman-Fried. De acordo com uma reportagem da Bloomberg publicada nesta quarta-feira (12), os advogados da empresa estão cobrando alto pelo trabalho.

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As declarações de honorários mensais do escritório de advocacia Sullivan & Cromwell LLP mostram que, entre outras coisas, a defesa tem trabalhado em questões fiscais em torno de uma possível retomada da FTX, bem como as implicações de segurança cibernética e testes de experiência do usuário.

E a conta está alta. Só no mês de fevereiro os advogados cobraram US$ 13,5 milhões para as tarefas que incluem, por exemplo, a recuperação de bilhões de ativos e a cooperação com a aplicação da lei. Além disso, os advogados estão explorando “opções de longo prazo” para a exchange.

FTX de volta?

De acordo com o que disse John J. Ray III, o novo CEO da FTX, ao Wall Street Journal, a ideia de retomar as atividades visa recuperar o valor para credores e clientes.

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A FTX entrou com pedido de proteção contra falência no fim do ano passado após uma corrida por saques revelar os sérios problemas de liquidez, gestão e falta de transparência da empresa.

O colapso da exchange deixou prejuízos de mais de US$ 11,6 bilhões, ou seja, cerca de R$ 57,2 bilhões. Além disso, desestabilizou todo o mercado de ativos digitais e colocou em dúvida a atuação das exchanges centralizadas.

Em uma audiência nesta quarta no Tribunal de Falências dos EUA, advogados da Sullivan & Cromwell disseram que a FTX recuperou cerca de US$ 7,3 bilhões em ativos. Também na audiência os advogados informaram sobre a possível retomada das atividades no ano que vem.

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Mas não está claro como se dará esse suposto reinício da exchange. Também não se sabe se esse esforço visa apenas processar saques ou se é um esforço mais amplo para relançar o negócio.

*Notícia atualizada às 15h58 para corrigir data de retomada das atividades.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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