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Fórum Econômico Mundial está cada vez mais interessado em Bitcoin e Blockchain

 

As criptomoedas ganharam o mainstream e cada vez mais são objeto de discussão entre as instituições multilaterais. Recentemente, quem também está debatendo o tema é o Fórum Econômico Mundial que, em seu site oficial, tem destacado com frequência as possibilidades da utilização da blockchain modernização de serviços sociais.
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O Fórum Econômico Mundial destaca alguns dados em um relatório como os “quatro benefícios potenciais da blockchain para o impacto social: transparência, menores custos de transação, criação de identidades digitais para aqueles sem documentos formais e dificuldades de adulteração de dados inseridos em uma blockchain”, além disso, dois terços das empresas e organizações analisadas indicam que a tecnologia blockchain representa o melhor método para solucionar desafios modernos.

De acordo com o relatório, 25% das iniciativas em blockchain são hoje propostas pelo setor da saúde, seguido pela inclusão financeira (incluído aqui soluções de pagamentos), filantropia, democracia e governança, “Ainda é cedo, mas o que está acontecendo é que a blockchain traz soluções que antes não teriam sido possíveis”, disse Doug Galen, co-fundador e presidente-executivo da RippleWorks.

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Fórum Econômico Mundial da América Latina

Durantes as reuniões que aconteceram em São Paulo no mês passado e que integram o painel “Fórum Econômico Mundial da América Latina”, a tecnologia blockchain já havia chegado a um novo patamar e passou a integrar os principais debates da organização. Na época, um artigo introdutório balizou os debates e abordou um tema endêmico para governos em todo o mundo, mas que tem uma raiz um tanto quanto profunda na América Latina, foi a corrupção.

“A blockchain dificulta a corrupção porque é uma tecnologia de dados distribuídos, que pode certificar registros e transações – ou “blocos” – sem o uso de um banco de dados central e de uma maneira que não pode ser apagada, alterada ou adulterada. Ela fornece um nível sem precedentes de integridade, segurança e confiabilidade para as informações que gerencia, reduzindo os riscos associados a ter um único ponto de falha. Elimina a necessidade de intermediários, reduz a burocracia e reduz o risco de discrição arbitrária. Também permite acompanhar e rastrear transações. O rastro imutável de transações pode ser usado por policiais e auditores do governo.”

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.