Foto: Ubisoft
Enquanto a coleção de tokens não fungíveis (NFT) da Adidas foi um sucesso, a Ubisoft Quartz Beta não se provou muito popular. A gigante dos games lançou NFTs de armas e equipamentos, mas gerou apenas US$ 400 em receita.
Com base na cotação atual do dólar (R$ 5,72), a Ubisoft faturou apenas R$ 2,2 mil. De acordo com a artista de games Lis Edwards, apenas 15 unidades foram negociadas. Só para ilustrar, nas últimas 24 horas não houve nenhuma venda.
Os números de Edwards são calculados de acordo com os sites Rarible e Objkte, nos quais o site da Ubisoft Quartz se conecta. De fato, houveram apenas 15 negociações, uma média de 1,15 venda por dia desde o lançamento da coleção.
Ao mesmo tempo, o volume total em criptomoeda também foi baixo. Os NFTs foram lançados na blockchain da Tezos (XTZ) e arrecadaram 94,49 tokens XTZ.
Como resultado, a Ubisoft registra prejuízo até o momento, pois cada NFT teria custado US$ 0,32 para ser cunhado – ou R$ 1,83 na cotação atual. A coleção teve 2.256 tokens emitidos, o que resultaria em um custo total de R$ 4.129 na emissão.
Em outras palavras, isso representaria um prejuízo de R$ 1.929 até o momento. Não é um número que trará prejuízos para a empresa, mas aponta para um começo problemático.
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a coleção Ubisoft Quartz está conectada ao jogo “Ghost Recon Breakpoint” de Tom Clancy. Os tokens foram lançados em 9 de dezembro e representam skins para armas e equipamentos.
Em teoria, cada NFT possui um número de série distinto que os diferencia de outros itens da coleção. No entanto, usuários que compraram o jogo aponta que esses números são muito difíceis de ver durante o jogo real.
Portanto, não haveria como saber se os tokens de fato são escassos. Assim, a novidade e o valor de segurar um item “escasso” são severamente diminuídos se sua escassez não puder ser exibida, fato que a própria Edwards zombou no Twitter.
“Ah, mas cada item tem um número de série único, indistinguível no jogo, mas totalmente único e, portanto, extremamente valioso”, disse.
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