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Fintech do Complexo da Maré considera blockchain para criar bolsa de valores

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Uma fintech do Complexo da Maré, conjunto de favelas no Rio de Janeiro, pretende criar uma Bolsa de Valores local.

O objetivo da iniciativa do Banco Maré é permitir que pessoas físicas e investidores institucionais comprem ações de empresas de impacto social. Para isso, o banco planeja usar a tecnologia blockchain e tokenizar as ações.

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O projeto já tem nome: Bolsa de Valores da Maré, ou [BVM]12, e deve ser lançado já em setembro de 2020. Desta forma, o Banco Maré pretende atingir 150 mil investidores em um ano.

Investimento em startups de impacto social

De acordo com uma matéria do Valor Econômico, a ideia é que qualquer um possa investir diretamente em startups que, além do lucro, foquem em desenvolver soluções para a população de baixa renda.

Assim, esta será uma alternativa para que essas startups de impacto social consigam captar recursos para seus projetos.

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E essa possibilidade já está atraindo o interesse de diversas startups. No Brasil já há treze empresas interessadas em abrir capital na Bolsa da Maré. Já fora do Brasil são oito, incluindo startups da África e da índia.

Uso da blockchain

Para reduzir os custos em relação à bolsa tradicional e aumentar a transparência e segurança, o projeto irá usar a blockchain. Assim, a tecnologia será implementada em toda a estruturação, intermediação e liquidação das operações.

Além disso, a [BVM]12 irá tokenizar as ações emitidas, isto é, registrá-las em formato digital.

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Para tirar o projeto do papel, o projeto já conta com o apoio do consórcio blockchain R3. Além da colaboração da aceleradora de negócios de impacto social Artemísia bem como do escritório de advocacia Vieira Resende.

Auditoria automática

Uma outra proposta da bolsa da Maré é realizar uma auditoria automática das startups que serão listadas.

Segundo o CEO do Banco Maré e idealizador do projeto, Alexander Albuquerque, o objetivo da iniciativa é entregar as informações necessárias aos investidores. Portanto, eles poderão ter a garantia de que os negócios são saudáveis e apresentam números reais.

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“A ideia é popularizar investimento de risco para pessoas que não entendem muito bem ou que têm aversão a esse tipo de investimento”, explicou Albuquerque.

Regulação da Bolsa

Conforme apurou o Valor, o Banco Maré já está em contato com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula o mercado financeiro, há mais de um ano.

A ideia é regular a nova bolsa via “sandbox”, ou seja, um conjunto de regras mais simples e flexíveis.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.