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Fintech brasileira aloca 15% do caixa em Bitcoin e Ethereum

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A alocação de parte do caixa em criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, como estratégia de diversificação de portfólio e proteção chegou ao Brasil.

Depois de grandes companhias como Tesla, MicroStrategy e Square colocarem a maior criptomoeda do mercado em suas reservas, a fintech nacional Yubb anunciou que está fazendo o mesmo.

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De acordo com a revista EXAME, a startup de informações sobre investimentos alocou 15% de seu caixa em Bitcoin e Ethereum.

Segundo a fintech, o movimento foi motivado pela impressão desenfreada de dinheiro pelos governos e pelos juros reais negativos.

Proteção e diversificação com criptomoedas

Conforme destacou o presidente da Yubb, Bernardo Pascowitch, à EXAME, cada vez mais investidores estão confiando nas criptomoedas para alocar parte do capital da empresa.

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Além disso, segundo ele, em 2021 pode haver uma desvalorização geral das moedas tradicionais. Isso pode ser resultado tanto de questões econômicas, quanto da impressão desenfreada de dólar e euro pelos governos.

Por outro lado, a questão ideológica por trás da proposta de inovação das startups também pesou na decisão.

“Se as startups se colocam como as empresas mais inovadoras do mundo, por que não utilizar investimentos igualmente inovadores que estão quebrando paradigmas? E o Bitcoin é o principal exemplo. É um movimento interessante que as startups devem fazer em termos de caixa.”

O executivo ainda explicou que, após uma reestruturação financeira em 2020, a Yubb passou a adotar uma reserva de emergência. Paralelamente, reservou parte dos recursos para diversificação de portfólio.

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15% em criptomoedas

Assim, do total destinado à diversificação, 15% foram destinados para investimento em criptomoedas. Outros 20% foram para ações e 65% ficaram em renda fixa.

Dos 15% para moedas digitais, a maior parte é composta por Bitcoin, mas o Ethereum também possui um percentual.

“Para investimentos de empresas em criptomoedas, eu não iria além de Bitcoin e Ethereum. As duas já têm uma volatilidade gigantesca. Na pessoa física, tenho várias criptos alternativas. Mas, pensando no caixa, o Bitcoin já traz a ‘pimenta’ mais que necessária”, disse Pascowitch.

Empresas brasileiras podem comprar Bitcoin

A startup Yubb pode estar apenas iniciando o movimento de adoção de criptomoedas por empresas brasileiras.

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Isso porque, embora a adoção institucional do Bitcoin esteja em ritmo acelerado no exterior, no Brasil, esse movimento ainda está “atrasado”.

Em fevereiro, Safiri Felix, diretor de produtos e parcerias da Transfero, disse ao CriptoFácil que essa demora é normal.

“Como em quase tudo, nós entramos com atraso na curva de adoção. Mas isso deve acontecer gradativamente à medida em que começa a ter mais clareza regulatória. A decisão recente de permitir às empresas integralizar seu capital em Bitcoin é um avanço”, disse.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.