O Bitcoin e outras criptomoedas dispararam em 2020, e o avanço continua em 2021. A Dogecoin é um bom exemplo de criptomoeda, além do BTC, ainda em grande valorização.
Parte dessa disparada se dá devido à impressão massiva de dólares, que já está na casa dos trilhões.
O economista Fernando Ulrich então traça um paralelo sobre a emissão de dólares e criação de novas criptomoedas. Por meio do Twitter, ele compara o fato da Dogecoin ser uma piada e a impressão de dólares ser “política monetária”.
Apesar da alta da Dogecoin, Fernando Ulrich não parece convencido com o prospecto de investir na altcoin.
Em seu Twitter, ele até mesmo implicou recentemente que a criptomoeda deveria ser ignorada. Porém, parece que a postura só se dá quando a comparação é com o Bitcoin.
A coisa muda de figura quando a comparação é entre criptomoedas e moedas fiduciário. Sobre a Dogecoin ser taxada de piada, o economista publicou nesta terça-feira (9) em seu Twitter:
“Criar Dogecoin e outras criptomoedas: uma piada besta.
Imprimir trilhões de dólares em questão de semanas: política monetária.”
Para o público que não acredita nas criptomoedas, conhecidos como “no coiners”, esse é um dos argumentos utilizados. Ou seja, critica-se a facilidade com a qual se cria uma nova criptomoeda.
Por outro lado, o mesmo acontece com moedas fiduciárias, até mesmo com o dólar — que é uma moeda global.
A crítica de Fernando Ulrich não é um endosso à Dogecoin, mas uma alfinetada direta ao sistema financeiro atual e uma possível crise inflacionária a caminho.
O cypherpunk Jameson Lopp também tirou a terça-feira para criticar o dólar, usando as criptomoedas de métrica.
Ele compartilhou uma imagem comparando a performance do dólar e a performance do Bitcoin, afirmando que “o dólar ficará abaixo de 2 mil Satoshis em um piscar de olhos”.
Conforme é possível observar na imagem acima, o dólar derreteu em relação ao Bitcoin — e o declínio continua.
Considerando o desempenho nos últimos dez anos e atual política monetária, talvez a piada realmente não seja a Dogecoin.
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