FATF pede que países acabem com o P2P de criptomoedas e controlem stablecoins

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Em 2018, a Força-Tarefa de Ação Financeira (FATF) virou a organização multilateral responsável por emitir comunicados e documentos de orientação para os países sobre regulamentação e fiscalização do mercado de criptomoedas.

Naquele ano, o G20 determinou que a instituição seria a orientadora das nações sobre como os países deveriam abordar os desafios regulatórios com as criptomoedas.

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Desde então, a FATF vem emitindo declarações que não são vinculantes. Ou seja, que os países podem ou não adotar. No entanto, as diretrizes têm sido seguidas pelas nações no que diz respeito a normativas para as criptomoedas.

Um exemplo é a Instrução Normativa nº 1888 instituída pela Receita Federal no Brasil que segue determinações da FATF.

Agora a instituição multilateral editou um novo conjunto de regras focadas nos P2P (peer-to-peer) e nas stablecoins.

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De acordo com a organização, as nações precisam trabalhar para regular ou reduzir/acabar com as transações p2p de criptomoedas. Isso porque, segundo eles, são por meio dessas negociações que são cometidos muitos dos crimes relacionados a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Conforme especificado, os países podem considerar e implementar “opções apropriadas” para mitigar os riscos de crimes nacionais.

Além disso, a instituição pede que as nações cruzem as informações prestadas pelas exchanges com informações fiscais e bancárias. O objetivo é identificar quem realiza atividades p2p e colocar um ponto de atenção nestes indivíduos.

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Ainda, a organização recomenda que as autoridades emitiam avisos públicos e conduzam campanhas de informação “para aumentar a conscientização sobre os riscos apresentados pelas transações P2P.”

Stablecoins

O documento de mais de 100 páginas, que é uma atualização do primeiro apresentado em 2019, também aborda as stablecoins.

Mais precisamente, o texto destaca que as nações precisam ter mais controle sobre os emissores de criptomoedas estáveis.

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A FATF admite que, neste momento, há muitas entidades estão envolvidas com esses ativos. Portanto, deveriam ter um “desenvolvedor central ou órgão de governo” para regulá-los.

Ainda segundo a instituição, conforme necessário, um órgão de governo, composto por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas, pode estabelecer as regras que regem o funcionamento de uma stablecoin.

Ao mesmo tempo, esse órgão poderia determinar as funcionalidades ou quem pode acessar as moedas digitais estáveis.

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“É importante que os riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo por meio de stablecoins sejam analisados ​​de forma contínua e com visão de futuro”.

Por fim, a FATF sugere que os governos adotem regras para limitar as transações anônimas com criptomoedas.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.