Foto: Fantástico
Uma reportagem do programa Fantástico da TV Globo, que foi ao ar no domingo (21), abordou a “febre dos NFTs”.
Mais precisamente, a reportagem explicou como funciona o registro dessas coleções digitais de tokens não fungíveis que movimentam milhares de dólares por mês.
O mercado de NFTs vem crescendo expressivamente nos últimos meses e ganhando cada vez mais adeptos.
Artistas de obras digitais, celebridades e até mesmo executivos de grandes empresas estão interessadas em investir e lucrar com este setor que só no mês passado movimentou mais de 300 milhões de dólares.
Conforme explicou o Fantástico, uma das vendas mais icônicas até agora foi a de uma obra do artista Beeple (Mike Winkelmann).
A arte digital chamada de “Os primeiros 5.000 dias” foi leiloada recentemente por cerca de R$ 385 milhões.
Embora o arquivo possa ser acessado por qualquer pessoa com acesso à internet, já que está disponível na rede, apenas um indivíduo possui a propriedade da arte digital e pode vendê-la por criptomoedas se desejar.
Isso porque as obras digitais são tokenizadas na forma de NFTs e registradas na blockchain.
Assim, cada uma delas é única e insubstituível, como o quadro original da Monalisa, por exemplo, mas na versão digital.
Um dos artistas que aderiu à onda dos NFTs e conseguiu vender suas obras digitais foi o brasileiro FESQ.
Ao Fantástico, ele relatou que desde o final de novembro de 2020 já vendeu 18 artes.
“Para os artistas dentro do cenário, é uma grande revolução. Antes, os artistas eram muito vistos como ferramentas para executar trabalhos. Mas agora, que temos uma forma de monetizar as nossas artes, a gente está conseguindo ter a autonomia de trabalhar para nós mesmos”, ressaltou.
Vini Naso, outro artista brasileiro concorda com FESQ. Segundo ele, os NFTs vieram para promover uma mudança de vida:
“Eu não preciso ficar milionário, mas se eu conseguir viver disso já está bom demais”, resumiu.
Além disso, Vini destacou que o fato de uma arte digital poder ser multiplicada na rede é algo positivo. Afinal, quanto mais conhecida a arte for, mais ela valerá.
Com o hype dos NFTs, muitos críticos de arte acreditam que esse mercado é mais uma bolha que vai estourar em breve.
Entretanto, a “NFT mania” já chegou às maiores e mais tradicionais casas de leilão de artes do mundo.
Além da casa de leilões britânica Christie’s, que vendeu a obra de Beeple, a Sotheby’s, com sede na cidade de Londres, já anunciou seu primeiro leilão de um NFT.
O diretor-executivo da sociedade de vendas por leilão, Charles Stewart, destacou à reportagem que tanto a estética dessas artes digitais quanto a audiência são completamente novas. E a Sotheby’s quer aproveitar essa tendência.
Mas não são apenas as obras de artes digitais que são vendidas na forma de NFTs.
A NBA, principal liga de basquetebol dos Estados Unidos, por exemplo, comercializa NFTs de vídeos de jogadas. Com o negócio, a NBA já faturou mais de US$ 200 milhões.
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