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Famoso crítico do Bitcoin afirma que criptomoeda pode destruir o dólar

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Peter Schiff, economista e famoso crítico do Bitcoin, sugeriu recentemente que o Bitcoin poderia destruir o dólar americano. Mas ele não falou isso em tom de elogio e sim como uma crítica a estratégia dos Estados Unidos de criar uma reserva estratégica de BTC.

Seus comentários focam no potencial de intervenção do governo americano nos mercados de Bitcoin, o que poderia ter consequências imprevistas para o valor do dólar. Além disso, uma das promessas da senadora eleita Cinthia Lummis é criar uma reserva estratégica de BTC para os EUA – o projeto já está protocolado no Congresso do país.

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Schiff, que há muito argumenta que o Bitcoin é um ativo especulativo, aponta para a possibilidade de o governo americano inflar a oferta de moeda e criar uma bolha econômica insustentável.

Bitcoin levará ao colapso do dólar

Tudo começou na quinta-feira (5), mesmo dia em que o BTC rompeu a máxima história e atingiu US$ 103 mil. Logo após isso acontecer, Schiff publicou um tuíte em sua conta no X falando que o BTC só chegou nos US$ 100 mil por causa de manipulações feitas pelo governo dos EUA.

A mensagem tomou uma observação do Notas da Comunidade, mas Schiff continuou. O economista disse que a ascensão do Bitcoin poderia eventualmente levar ao colapso da moeda americana.

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As preocupações de Schiff se concentram na possibilidade de o governo americano adotar o Bitcoin em larga escala e, para isso, aumentar a oferta de dólares. Schiff acredita que tal estratégia pode criar uma bolha econômica em larga escala e até causar hiperinflação na moeda.

“O Bitcoin pode acabar destruindo o dólar. Não porque ele substitui o dólar como moeda de reserva global, mas porque o governo dos EUA imprimiria trilhões de dólares para comprá-lo. Isso pode alimentar uma bolha maior que esbanja a riqueza da nação”, alertou Schiff.

Fonte: Peter Schiff/X.

No entanto, o presidente do Fed, Jerome Powell, expressou uma opinião diferente, afirmando que o Bitcoin é mais comparável ao ouro do que ao dólar americano. Ele enfatizou que o Bitcoin, como o ouro, é um ativo especulativo e não um concorrente direto do dólar.

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Além disso, o governo federal não é a única entidade dos EUA a ter planos de criar uma reserva de Bitcoin. Logo em seguida à eleição de Trump, o estado da Pensilvânia criou um projeto de lei que estabelece uma reserva de BTC.

Riscos do plano de Trump

A ideia de Trump de construir uma reserva de Bitcoin envolve a realização de compras anuais, para não afetar o preço de forma brusca. Com isso, os EUA poderão acumular uma reserva de até 1 milhão de BTC durante o mandato do presidente eleito.

Vale frisar que a reserva de Bitcoin seria parte dos ativos que os EUA possuem e não a única reserva. No entanto, o projeto da senadora Lummis prevê a venda de parte das reservas de ouro para adquirir BTC. E foi isso que despertou as críticas de Schiff, um conhecido defensor do metal.

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Se os EUA vendessem reservas de ouro para financiar a compra de Bitcoin, Peter Schiff acredita que isso poderia desencadear uma crise financeira. Isso pode levar a uma perda de confiança no dólar como moeda de reserva mundial, diminuindo o domínio global do dólar.

Além disso, os esforços contínuos das nações do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para reduzir sua dependência do dólar americano podem exacerbar ainda mais as preocupações de Peter Schiff. Em resposta, Trump ameaçou medidas severas, incluindo tarifas de 100% sobre as exportações dos países do grupo.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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