A exchange de criptomoedas BitMEX pretende lançar seu próprio token, chamado BMEX, em 1º de fevereiro de 2022.
De acordo com o anúncio, todos os usuários que se cadastrarem e concluírem o processo KYC (Conheça Seu Cliente) na plataforma poderão obter 5 BMEX + 10 USDT.
Além disso, a exchange vai distribuir mais 15 tokens BMEX para o convite de três usuários, que também devem verificar sua identidade.
A plataforma também distribuirá uma quantidade ainda indeterminada de tokens para negociação.
Ainda segundo a BitMEX, a oferta máxima do token nativo será de 450 milhões de unidades. Já o prazo de emissão desses tokens será de até 5 anos.
Conforme explicou a plataforma, a grande maioria do BMEX será gasto para recompensar os usuários e desenvolver o ecossistema BitMEX.
Uma alocação de 20% é reservada para funcionários da empresa e outros 25% para “compromisso de longo prazo com o token e o ecossistema”.
“Como podemos transformar BitMEX em um ecossistema de exchange de criptomoedas completo, o lançamento do BMEX marca um renascimento”, disse Alexander Höptner, CEO da BitMEX.
Segundo Höptner, a plataforma está contornando a prática usual de ter uma rodada inicial de investidores privados para recompensar “aqueles que consideramos mais merecedores”. Ou seja, os usuários ativos do BitMEX.
Na prática, o token se parece com ativos como Binance Coin (BNB), Huobi Token (HT) e FTX (FTT) etc.
O token BNB e o token FTT tiveram aumentos massivos em seus preços desde que foram lançados. O BNB, por exemplo, é negociado com alta de 1.300% e o FTT com alta de 625% somente este ano.
Os proprietários do token BMEX receberão taxas de negociação com desconto. Ao mesmo tempo, terão retornos mais elevados sobre produtos. No entanto, a exchange não forneceu números específicos.
Vale ressaltar que não será possível retirar os tokens da plataforma antes do segundo trimestre de 2022.
Em outubro de 2020, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) entrou com uma ação contra a BitMEX e seus proprietários, incluindo seu cofundador e CEO Arthur Hayes.
De acordo com a acusação, eles teriam operado uma plataforma não registrada e violado as regras KYC e AML.
Além disso, o Departamento de Justiça dos EUA acusou Hayes, Delo, Reed e o chefe de desenvolvimento de negócios da BitMEX, Greg Dwyer, de violar as leis de sigilo bancário.
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