Quem não quiser mais estar exposto ao Risco Brasil deve apostar no Bitcoin. Foi o que afirmou Andrey Nousi, ex-VP do JPMorgan.
Em uma videoconferência promovida pela gestora de criptoativos QR Asset Management, o economista falou sobre formas de proteger o patrimônio e os investimentos durante a crise.
De acordo com um comunicado encaminhado ao CriptoFácil nesta segunda-feira (5), durante a reunião, Nousi defendeu o criptoativo é como um alternativa ao Risco Brasil.
Nesse sentido, ele destacou:
“O avanço das criptomoedas é notório. Passou por um momento de bolha em 2017 e 2018 e agora está muito melhor, uma vez passada aquela euforia irracional. E agora está sendo muito mais aceito até mesmo pelos big players”, disse.
Nousi também ressaltou que, quando o investidor não quer mais estar exposto ao risco, ele manda seu dinheiro para fora.
“Agora, o que você vai fazer com esse dinheiro? Existe uma série de oportunidades, como ouro, dólar e Bitcoin”, observou.
Entretanto, embora especialistas apontem o Bitcoin como uma reserva de valor melhor que ouro e dólar, principalmente nesse momento de instabilidade, Nousi segue acreditando que a economia dos EUA ainda é a mais forte do mundo.
Portanto, garante o dólar como ativo de reserva:
“Com o aumento da dívida pública americana via injeção de dinheiro, jorrou dinheiro na economia. O mercado olha e pensa ‘se tem muita oferta de papel, a tendência é esse papel perder valor daqui para frente’. Mas a economia americana ainda é a mais forte do mundo”, ressaltou.
Por outro lado, pesquisas recentes mostram que o ouro e o dólar não são mais moedas tão fortes como antes.
Prova disso é que os investimentos em ouro têm ficado menos valiosos. Além disso, o poder de compra de uma onça de ouro e de um dólar tem diminuído ao longo do tempo.
Sobre isso, Nousi destacou que ainda existem barreiras para aceitação em massa do Bitcoin e de criptomoedas:
“Um dos maiores problemas para a aceitação do mainstream é o conhecimento. As pessoas não gostam de investir no que não conhecem. Tem um trabalho forte de educação para ser feito. Mas, a partir do momento em que se entende os benefícios que existem ali por trás, fica clara a decisão de que é algo que veio pra ficar.”
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