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O novo relatório da empresa de análise de dados de criptomoedas CCData mostrou que os Estados Unidos seguem liderando em termos de criptoativos totais sob gestão (AUM). De acordo com o levantamento referente ao mês de julho, os EUA têm 78% de participação de mercado em termos de AUM.
Conforme destacou a CCData, no mês de julho, o AUM experimentou um pequeno aumento, crescendo 1,14%, para um total de US$ 33,7 bilhões em todo o mundo. Segundo a empresa, isso marca o segundo crescimento mensal consecutivo em AUM, que registrou um aumento significativo de 71,5% no acumulado do ano em 2023.
“Os Estados Unidos continuam sendo uma força dominante no AUM de produtos de ativos digitais. Registros recentes de ETFs e um ressurgimento do interesse em produtos de investimento dos EUA ajudaram a aliviar as preocupações com relação ao escrutínio regulatório que vinha afetando o mercado nos meses anteriores”, destacou o relatório.
Os dados recentes mostram que os EUA mantêm sua posição como país líder no espaço de ativos digitais com um AUM mensal em julho de US$ 26,3 bilhões e uma participação de mercado de 78,0%.
Contudo, excluindo a empresa Grayscale, uma das maiores gestoras com participação em criptoativos do mundo, o cenário de ativos digitais apresenta uma imagem diferente. Neste caso, a Europa assume a liderança em termos de AUM.
Países como Suécia, Suíça e Alemanha emergem como pioneiros em produtos de ativos digitais. Em julho, esses três países registraram um total de US$ 3,90 bilhões de criptoativos sob gestão. Isso equivale a 11,5% do AUM total.
Conforme destacou a CCData em seu relatório, o aumento no AUM veio principalmente de produtos baseados em Bitcoin. No entanto, também houve a influência do desempenho positivo de outros produtos que se beneficiaram de suas próprias narrativas.
Os produtos baseados em XLM, por exemplo, aumentaram 62,7%, para US$ 17,3 milhões. Isso ocorreu após um aumento no produto XLM da Grayscale, registrando um prêmio de mais de 330%.
Enquanto isso, os produtos baseados em XRP e SOL também se beneficiaram do veredicto do processo da SEC e registraram aumentos de 33,2% e 55,7% em AUM para US$ 65,7 milhões e US$ 87,8 milhões, respectivamente.