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EUA apreendem milhões de dólares em criptomoedas de grupos terroristas

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou o desmantelamento de três campanhas cibernéticas de financiamento do terrorismo.

Na ação, foi realizada a “maior apreensão de criptomoedas conectadas ao terrorismo” do mundo, segundo as autoridades. 

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O anúncio foi feito nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, conforme noticiou a Forbes.

Milhões de dólares em criptomoedas apreendidos

Embora não tenha sido especificado o valor apreendido, as autoridades disseram se tratar de milhões de dólares em criptomoedas de 300 contas.

O montante pertencia a grupos ligados à Brigada Al-Qassam, a ala militar do Hamas; à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIS).

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Os grupos usavam as mídias sociais para arrecadar fundos em criptomoedas para suas campanhas terroristas.

Além disso, as autoridades ainda encerraram quatros sites e quatros páginas do Facebook relacionadas aos grupos.

Em uma das ações, os agentes ainda desviaram as doações que seriam destinadas ao financiamento do terrorismo para contas controladas pelo governo dos EUA.

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Os agentes ainda rastrearam e apreenderam 150 contas de criptomoedas que lavavam fundos das contas das Brigadas al-Qassam.

Al-Qaeda usavam Telegram

De acordo com as investigações, a Al-Qaeda e seus afiliados operavam uma rede de lavagem de dinheiro com Bitcoin.

Para isso, usavam canais do Telegram e outras plataformas de mídia social para solicitar doações de criptomoedas.

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Em alguns casos, eles agiam como instituições de caridade para arrecadar os fundos que seriam usado para financiar o terrorismo.

Ciberterroristas não estão anônimos

Para o procurador dos Estados Unidos Michael R. Sherwin, esses casos refletem a determinação do Ministério Público dos Estados Unidos. Já que o órgão visa desmantelar esses atores de ciberterrorismo e lavagem de dinheiro em todo o mundo.

“Embora esses indivíduos acreditem que operam anonimamente no espaço digital, temos a habilidade e a resolução de encontrar, consertar e processar esses atores de acordo com a lei”, destacou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.