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A Ethereum atingiu a marca de 500.000 validadores registrados em sua rede, o que significa que existem mais de 16 milhões de ETH depositados em staking.
Essa conquista foi alcançada pouco mais de dois anos após o lançamento da Beacon Chain, a blockchain Ethereum 2.0. A implementação dessa blockchain em dezembro de 2020 foi o ponto de partida para que os validadores pudessem se registrar na rede.
A Beacon Chain, substituiu os mineradores por validadores, cuja tarefa é confirmar transações.
De acordo com os gráficos de crescimento do registro de validadores da Dune Research, houve um pequeno aumento nos números registrados a partir de 15 de setembro de 2022, data do The Merge. Entretanto, entre os meses de março e junho de 2022, o impulso foi consideravelmente maior.
Para possuir um nó validador Ethereum, é necessário depositar 32 ETH em um contrato de rede especial. No entanto, existem opções mais baratas, conhecidas como staking pools, com depósitos de até US$ 1, que delegam a administração e posse do nó a terceiros. Exchanges como Binance e OKX oferecem este tipo de serviço.
Apesar do crescimento no número de validadores, isso se traduziu em uma redução da sua rentabilidade, já que, conforme estabelecido pelo próprio protocolo Ethereum, quanto maior a quantidade de ETH em jogo, menor a rentabilidade. Atualmente, cerca de 12,5% de todo o ETH é depositado em staking.
Até então, os retornos anuais estavam em torno de 5,72% ao ano e o staking em torno de 10 milhões de ETH. Quando o Stalingrado atingiu 15 milhões, eles foram reduzidos para cerca de 4,2% ao ano. Ainda assim, o número de validadores registrados não tem diminuído. Além disso, as retiradas do sistema de staking estão bloqueadas desde o lançamento da Beacon Chain.
No entanto, como mostrou o CriptoFácil, os desenvolvedores já estão trabalhando na habilitação de saques. Março é o mês previsto para que esses saques sejam possíveis com a ativação da atualização que vem sendo chamada de Shangai.
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