Em uma rara atualização, a Ethereum Foundation apresentou nesta semana seu novo roadmap para 2025. A organização compartilhou os detalhes em uma série de publicações no X (antigo Twitter), oferecendo uma visão clara sobre os próximos passos da maior plataforma de contratos inteligentes do mundo.
A fundação reafirmou sua missão: fortalecer o ecossistema Ethereum e manter seus valores fundamentais. Dessa forma, a estratégia mira duas frentes principais. Em primeiro lugar, busca liderar avanços cruciais na rede. Em segundo lugar, pretende apoiar iniciativas da comunidade que também impulsionam a evolução do Ethereum.
Para reforçar essa visão, a EF introduziu dois novos codiretores executivos: Hsiao-Wei Wang e Tomasz K. Stańczak. Eles assumem a responsabilidade de executar o novo plano estratégico e, ao mesmo tempo, defender princípios como resistência à censura, inovação open-source, privacidade e segurança.
O novo comando reconhece que o Ethereum, para se manter relevante, precisa evoluir constantemente. De acordo com a fundação, essa evolução será feita sempre de maneira fiel à descentralização e à colaboração aberta — pilares inegociáveis do projeto.
Entre os principais objetivos para os próximos 12 meses estão: escalar a camada 1 do Ethereum, aprimorar a tecnologia de blobs para transações mais leves e, ainda, melhorar a experiência do usuário (UX) em toda a rede. Esses três pontos, segundo a EF, serão a base para um Ethereum mais acessível e robusto no futuro próximo.
Além da nova liderança, a fundação também revelou mudanças na estrutura de gestão. O time operacional agora inclui Hsiao-Wei Wang, Tomasz K. Stańczak, Bastian Aue e Josh Stark. Enquanto isso, o Conselho Diretor, responsável por definir a visão e garantir a conformidade legal na Suíça, é formado por nomes de peso como Vitalik Buterin, Aya Miyaguchi, Hsiao-Wei Wang e Patrick Storchenegger.
Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, destacou que o novo roadmap “mantém a essência do projeto, mas responde às necessidades de um ecossistema em rápida expansão”. Ele reforçou que a resistência à censura e a segurança dos usuários continuam no centro de todas as decisões estratégicas.