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Ethereum Classic realiza hard fork e se torna totalmente compatível com Ethereum

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Um anúncio recente do desenvolvedor Ethereum Afri Schoedon revelou que as blockchains Ethereum e Ethereum Classic atingiram a paridade de protocolo. Isto é, a partir de agora, ambas s redes são totalmente intercompatíveis. Essa paridade foi estabelecida depois que o Ethereum Classic concluiu com sucesso o seu hard fork mais recente, o Phoenix, que ocorreu no último domingo, dia 31 de maio. 

Esse hard fork foi concluído na altura do bloco 10.500.839, por volta das 20h (horário local). Trata-se do mais recente fork de uma série de atualizações do Ethereum Classic.

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A atualização Phoenix incorporou os recursos do mais recente hard fork da Ethereum, o Istambul. Nesse sentido, desde 31 de maio as blockchains são 100% interoperáveis, de acordo com a ETC Labs.

Terceira atualização

Esse hard fork do Ethereum Classic é o terceiro de uma série de atualizações da rede. O Phoenix foi precedido pelo Atlantis e pela Agharta. Essas atualizações da rede têm o objetivo justamente de alinhar o Ethereum Classic com o “irmão famosos”, o Ethereum.

O primeiro hard fork foi concluído em setembro de 2019 na altura do bloco de 8.772.000. Assim, a atualização permitiu a incorporação de recursos que o Ethereum implementou nos forks Spurious Dragon e Byzantium. Já o Agharta foi implementada em dezembro de 2019 no bloco 9.573.000. Com isso, a atualização introduziu os recursos do hard fork da Ethereum Constantinopla.

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Problemas na atualização

Após a ativação do Phoenix no dia 31 de maio, houve algumas dificuldades por parte dos usuários no processo de atualização. Alguns usuários falharam ao aplicar a atualização e, portanto, uma pequena porcentagem permaneceu na cadeia antiga.

Além disso, outros clientes também não foram sincronizados com o hard fork, como foi o caso do Hyperledger Besu. Entretanto, a equipe da ETC afirmou que essas falhas não devem afetar a rede. Isso porque o Hyperledger Besu foi usado principalmente nas configurações da empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.