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ETFs de Bitcoin registram saldo positivo após 5 semanas no negativo

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Os ETFs de Bitcoin (BTC) finalmente interromperam uma sequência de cinco semanas de saídas líquidas. Os fundos registram influxos de US$ 744,3 milhões na semana encerrada em 21 de março — o maior volume em dois meses. Enquanto isso, os ETFs de Ethereum (ETH) continuam enfrentando pressão. Afinal, já é quarta semana consecutiva de resgates, refletindo a desconfiança dos investidores em relação ao segundo maior criptoativo.

ETFs de Bitcoin dos EUA registram saldo positivo (em azul). Fonte: Bloomberg

BTC recupera fôlego e ETFs de Bitcoin ficam no verde

Após um período de correção, que levou o BTC a cair para US$ 78.000, os influxos renovados nos ETFs de Bitcoin impulsionaram uma recuperação, com o preço subindo para US$ 88.000. Os principais contribuintes foram o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock com US$ 537,5 milhões em influxos e o Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC), com US$ 136,5 milhões.

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Esses números representam um alívio para o mercado, que vinha sofrendo com tensões geopolíticas e receios de recessão. No início do ano, os ETFs de Bitcoin haviam registrado influxos recordes (quase US$ 2 bilhões por semana). Na ocasião, esse movimento impulsionou o Bitcoin a um novo recorde máximo de US$ 109.000 no dia da posse de Donald Trump.

Ethereum continua em apuros

Enquanto o Bitcoin se recupera, os ETFs de Ethereum enfrentam 13 dias consecutivos de saídas líquidas, somando US$ 415 milhões em resgates desde o lançamento desses fundos em julho de 2024. Na última semana, os ETFs de ETH tiveram US$ 102,9 milhões em saídas, com o iShares Ethereum Trust (ETHA) da BlackRock respondendo por US$ 74 milhões do total.

O Ether, que chegou a cair abaixo de US$ 2.000 — menor valor em mais de um ano —, recuperou-se levemente para US$ 2.090, mas ainda está 40% abaixo de seu pico anual.

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Há esperança para o ETH?

Apesar do cenário negativo, um sinal positivo vem do BlackRock’s BUIDL, um fundo que investe em ativos reais tokenizados (RWA) e que aumentou sua exposição em ETH para US$ 1,15 bilhão. Esse movimento indica que grandes players ainda veem o Ethereum como a principal infraestrutura para tokenização, mesmo com a queda de confiança no curto prazo.

Enquanto os ETFs de Bitcoin mostram sinais de recuperação, o Ethereum ainda enfrenta desafios para reconquistar a confiança dos investidores. Se o BTC continuar atraindo capital institucional, pode retomar os patamares de janeiro. Já o ETH depende de uma retomada na adoção de DeFi e RWAs para sustentar uma reversão consistente.

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Diego Vieira

Diego Vieira é um profissional destacado no setor de criptomoedas e blockchain, com uma sólida base educacional. Formou-se em Direito, especializou-se em Direito Tributário e cursa atualmente Bacharelado em Letras e Linguística, na Universidade Federal de Sergipe. Profissional versátil, Diego agora se dedica ajudar interessados a compreenderem os meandros do mercado cripto.

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