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Entenda como blockchain pode beneficiar diretamente o ramo esportivo

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O uso da tecnologia blockchain voltada para segurança cibernética pode ajudar na produtividade de clubes e atletas. É o que afirma Avesta Hojjati, chefe de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia DigiCert.

Isso porque, segundo ele, a digitalização colocou atletas, clubes e eventos na mira dos hackers. 

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Assim, grandes esportistas podem ser vítimas de vazamento de informações, falsificações e chantagens criminosas. Já os clubes podem sofrer ataques de roubo de dados, hack de plataformas de emissão de ingressos e sequestro de informações.

“Imagine, por exemplo, um jogador gravando no celular treinos e orientações do técnico. Apesar do conteúdo estar dentro de um aparelho, ele pode ser atacado e compartilhado com seus competidores. É algo totalmente antiético, mas que infelizmente acontece”, observou Hojjati.

Blockchain como solução

Por isso, em entrevista ao Jornal Dia a Dia, Hojjati sugeriu que a blockchain pode ser empregada para reduzir esses riscos.

Segundo ele, a tecnologia pode ajudar a melhorar o gerenciamento da identidade digital. Já que permite ao atleta o controle sobre seus dados pessoais.

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Por outro lado, também pode validar as identidades e proteger a privacidade de seus usuários. 

Um exemplo citado na matéria é a adulteração de resultados de testes antidopings a partir de ataques de hackers.

“Com a ferramenta, esse tipo de invasão já é mais difícil de ocorrer, mas se isso acontecer, é possível rastrear e descobrir quando os dados foram modificados. Sem mencionar que, com a blockchain, todas as informações em um sistema só podem ser anexadas quando e onde o consenso para seu uso foi obtido – esse é um outro fator que dificulta a alteração”, explica Hojjati.

Desta forma, no caso dos testes antidoping, a blockchain viabiliza a criação de uma base de dados única. Portanto, as análises e testes de todos os atletas de um clube podem ser armazenados, com segurança, na plataforma. 

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“As empresas esportivas têm uma grande oportunidade de usar essas novas tecnologias e, assim, trazer mais valor agregado para o setor”, conclui Hojjati.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.