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Engenheiro de dados da CoinMetrics aponta aspectos negativos da nova versão da Ethereum

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Em sua conta no Twitter, Antoine Le Calvez, engenheiro de dados da empresa especializada em análise de criptomoedas CoinMetrics, expressou preocupação com a nova versão da Ethereum, a Istanbul. 

Isso porque, segundo ele, o hard fork (bifurcação decorrente de alteração crítica no código de programação de uma criptomoeda) pelo qual a Ethereum passou no início de dezembro, pode trazer impactos negativos para a rede. As informações são do site de notícias Cointelegraph e foram reportadas nesta sexta-feira, dia 27 de dezembro.

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Um dos tuítes da série publicada por Calvez dizia:

“Embora tecnicamente bem-sucedido, o recente hard fork da Ethereum teve consequências negativas. Algumas operações da EVM [Ethereum Virtual Machine, onde os contratos inteligentes são executados] tiveram um preço mais elevado em taxas e afetaram algumas atividades de contratos inteligentes.”

“Taxas de falha mais que quadruplicaram”

Mesmo que a atualização da rede tenha sido considerada um sucesso, o engenheiro apontou as consequências negativas. No que diz respeito aos contratos inteligentes, que tiveram novas funções introduzidas na atualização e que, aparentemente, tiveram uma melhora de eficiência, Calvez afirmou:

“Uma chamada é considerada uma invocação local de uma função de contrato que não transmite ou publica nada na blockchain. Em nível global, as chamadas inteligentes por contrato ficando sem gás se tornaram muito mais frequentes após o hard fork. As taxas de falha mais que quadruplicaram.”

Problema para as exchanges

Outro problema apontado por Calvez foi o prejuízo a exchanges importantes como a Gemini:

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“Algumas exchanges também foram afetadas, por exemplo, a Gemini não conseguiu varrer os depósitos dos usuários em sua carteira quente após o fork, cada tentativa resultando em um erro de ‘falta de gás’.”

Sobre o hard fork

O hard fork da Ethereum foi lançado no dia 8 de dezembro na rede durante o bloco 9.069.000, com a SparkPool minerando o primeiro bloco da nova versão. O objetivo principal dos desenvolvedores com a atualização da rede foi a redução de custos de transações. 

Conforme informou o CriptoFácil, com essa ativação, o caminho está aberto para a segunda etapa da atualização da rede, a fase Berlin, que deve marcar o lançamento do “Ethereum 2.0”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.