Economia

Empresas buscam aprovação para ETFs de memecoins, incluindo TRUMP e DOGE

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As gestoras Osprey Funds e Rex Shares protocolaram propostas junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para a criação de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em TRUMP, DOGE e outras memecoins.

O registro inclui um total de sete fundos distintos e foi submetido um dia após a posse do presidente Donald Trump, que recentemente lançou a memecoin TRUMP, atraindo bilhões de dólares em investimentos.

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Entre os ETFs propostos está o REX-Osprey™ TRUMP ETF, descrito no registro como um fundo que busca replicar os resultados de investimento do ativo de referência TRUMP, antes de taxas e despesas. Além disso, o documento abrange ETFs baseados em outros criptoativos, como Ethereum (ETH), Bitcoin (BTC), Solana (SOL), XRP e BONK.

Administração Trump e impacto nas criptomoedas

A iniciativa sinaliza o otimismo do setor em relação à postura da administração Trump diante dos ativos digitais. O presidente nomeou o ex-regulador Paul Atkins, conhecido por seu posicionamento favorável às criptomoedas, para liderar a SEC.

Além disso, prometeu interromper o que chamou de “cruzada de Joe Biden contra as criptos”, garantindo que o futuro do setor seja desenvolvido dentro dos Estados Unidos, sem a necessidade de deslocar operações para o exterior. A ideia de Trump, de acordo com as promessas de campanha, é tornar os EUA a “capital mundial das criptomoedas”.

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Ele prometeu, ainda, criar uma “Reserva de Bitcoin nos EUA, tratando o Bitcoin como um ativo nacional, como o ouro. Isso marcaria uma grande mudança na forma como os ativos digitais são integrados à política financeira dos EUA. Contudo, ainda nã há informações oficiais sobre a iniciativa.

Estrutura dos ETFs

De acordo com o analista de ETFs da Bloomberg Intelligence, James Seyffart, os produtos seguem um modelo semelhante ao utilizado por emissores de ETFs de commodities. Eles combinam derivativos, ativos subjacentes e uma subsidiária nas Ilhas Cayman, estruturada para evitar certas implicações fiscais.

Seyffart destacou que as propostas apresentam uma abordagem inovadora:

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“Esses fundos são estruturados de forma única para permitir o registro como um fundo da Lei de 1940 (Investment Company Act). Será interessante observar como a SEC lida com essa estrutura e com ativos mais controversos, como as memecoins. TRUMP, por exemplo, existe há apenas alguns dias.”

Fonte: James Seyffart/X
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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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