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Empresário chama Bitcoin de bolha e se arrepende: é maravilhoso

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O gerente de fundos de hedge Marcelo Lopez, que comparou o Bitcoin à bolha das Tulipas em 2017, usou o Twitter para se retratar sobre a análise precipitada.

Mais precisamente, ele disse que, embora o BTC não tenha mudado nada de lá para cá, sua percepção sobre a criptomoeda mudou.

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Bitcoin e a bolha das Tulipas

Lopez começou uma sequência de publicações explicando que fez a comparação entre a criptomoeda e a bolha das Tulipas em um artigo para o InfoMoney. Na ocasião, ele disse que pelo menos as tulipas eram bonitas. 

A bolha das tulipas foi um episódio econômico-financeiro que ocorreu nos Países Baixos no século XVII, quando as tulipas se tornaram alvo de intensa especulação. Esta é considerada a primeira bolha especulativa da história.

Quando Lopez fez a comparação no artigo, ele disse que a bolha do Bitcoin deixaria as tulipas envergonhadas. Mas agora, ele mudou de opinião.

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“Primeiramente, minha crítica era de que o Bitcoin, apesar de ser uma tecnologia fantástica e uma ideia brilhante – principalmente por tirar o maior vilão da jogada, os bancos centrais – nunca poderia ser dinheiro, pois não era meio de troca”, explicou.

Volatilidade do Bitcoin

Além disso, segundo ele, se a questão da volatilidade da moeda digital não fosse solucionada, ela não vingaria.

“Mas olhando para a história, nenhum ‘dinheiro’ que já existiu antes da chegada dos bancos centrais começou sendo meio de troca. O ‘dinheiro’ começou sendo aceito como ornamento, depois reserva de valor. E, finalmente, como meio de troca. Sendo que esse processo demorava décadas.”

Ele explicou que, nesse contexto, a reserva de valor era primeiramente aceita e usada pelos mais ricos e abastados. E só depois ia sendo aceita pelo restante da sociedade.

Nesse sentido, Lopez comentou que até o advento dos bancos modernos, o dinheiro era o seu próprio lastro.

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Lastro do dinheiro

No entanto, com a chegada dos bancos modernos, foi necessário criar o lastro. Ou seja, introduzir uma “terceira parte” para dar credibilidade ao dinheiro, explicou.

E foi justamente nesse momento que os problemas começaram, já que havia um grande incentivo para “diluir” o dinheiro.

“Pois bem, o Bitcoin chegou com uma ideia revolucionária e maravilhosa. Ele acabou com a necessidade do lastro e eliminou a terceira parte (bancos), cortando custos e acelerando o processo de transferência de recursos”, disse.

Lopez reconhece que seu erro inicial foi não ver que o Bitcoin estava primeiramente sendo aceito como uma reserva de valor. Além disso, ressaltou que a criptomoeda não pode ser inflacionada. 

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“Ainda estamos há anos, talvez décadas para que o Bitcoin seja aceito como meio de troca (se é que vai acontecer). Mas vale a pena lembrar que nesse ano, pouco antes do halving do Bitcoin, os bancos centrais entraram em modo desespero e imprimiram trilhões de dólares — um claro lembrete de que devemos pensar em proteger nossas reservas”, destacou.

Investimento institucional no Bitcoin

Por fim, Lopez comentou que gestores famosos como Paul Tudor Jones e Mike Novogratz começaram a comprar Bitcoin.

Portanto, segundo ele, a aceitação como reserva de valor está crescendo entre os mais abastados.

“Gestoras grandes, como BlackRock, estão pensando em entrar no setor – Fidelity já entrou. Isso tudo vai gerar uma demanda maior pela moeda virtual, que pode entrar em um movimento de alta significativo”, finalizou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.