Segurança

Emissores de stablecoins congelam milhões roubados por grupo hacker Lazarus

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Um dos grupos de hackers mais famosos do mundo, o Lazarus Group, perdeu acesso a quase US$ 5 milhões em stablecoins que estavam em duas carteiras. Emissoras de stablecoins conseguiram realizar o congelamento dos fundos após uma investigação liderada pelo especialista em blockchain ZachXBT, que identificou e rastreou os ativos.

ZachXBT conduziu uma investigação inicial com a ajuda de funcionários da MetaMask, Binance, TRM Labs e Five I’s LLC. O grupo revelou que o Lazarus Group, um grupo de hackers patrocinado pelo Estado da Coreia do Norte, lavou mais de US$ 200 milhões em criptomoedas nos últimos três anos.

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Os hackers roubaram os valores em um total de 25 ataques distintos a diversas blockchains. Em seguida, os cibercriminosos utilizaram várias contas em mercados peer-to-peer (P2P) para converter os fundos em moeda fiduciária.

Como resultado da investigação, as emissoras de quatro stablecoins – USDT (Tether), USDC (Circle), TUSD (Techteryx) e BUSD (Paxos) – congelaram aproximadamente US$ 5 milhões em duas carteiras vinculadas ao Lazarus Group. Essas carteiras ainda contêm cerca de US$ 720 mil em DAI, outra stablecoin, e aproximadamente US$ 313 mil em Ethereum, que ainda não foram congelados.

Congelamento de criptomoedas do Lazarus Group

ZachXBT compartilhou os resultados de sua investigação em publicações na plataforma X (antigo Twitter). Na publicação, ele informou que todas as quatro emissoras de stablecoins (Paxos, Tether, Techteryx e Circle) já colocaram na lista restrita os dois endereços, com US$ 4,96 milhões pertencentes ao Lazarus Group.

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Além disso, congelaram outros US$ 1,65 milhão em várias exchanges, totalizando US$ 6,98 milhões bloqueados como resultado da investigação.

No entanto, ZachXBT criticou a Circle, emissora da USDC, por demorar mais que as demais emissoras para congelar os ativos. Segundo ele, “a Circle levou 4,5 meses a mais que as outras, mas, pelo menos, agora está tudo congelado”.

Em outro post, o investigador ZachXBT acrescentou: “Eles [a Circle] têm mais de mil funcionários, mas não contam com uma equipe de resposta a incidentes para bloquear fundos após ataques de DeFi ou do Lazarus Group, o que compromete a proteção do ecossistema.” A Circle não respondeu imediatamente ao pedido de comentário sobre o caso.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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