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Eike Batista lança criptomoeda com ‘lucro garantido’ de 10%

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O empresário Eike Batista revelou seu mais novo projeto: a tokenização do agronegócio. Ele pretende levantar US$ 100 milhões por meio de um ICO (oferta inicial de moedas) de uma criptomoeda com foco em RWA (real world assets) baseada na Solana (SOL). O objetivo é financiar parte de um empreendimento inovador no setor de biocombustíveis.

De acordo com reportagem do Valor Econômico, o projeto conta com dois módulos. No primeiro, um fundo de infraestrutura liderado por Mário Garnero e investidores como o Abu Dhabi Investment Group (ADIG) já aportou US$ 500 milhões. Os recursos servirão para iniciar operações em 70 mil hectares de terra próximos ao Porto de Açu, no Rio de Janeiro.

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Dessa forma, a unidade terá capacidade de produzir 1 bilhão de litros de etanol por ano e 1 milhão de toneladas de biomassa. O módulo 2, com plantas no Brasil e na Flórida, será financiado pelo ICO na Solana.

Eike, conhecido por ser pioneiro nos IPOs brasileiros, agora mira os ICOs.

“Fui pioneiro em 2006 com o IPO da MMX e seis outros IPOs. Agora, seremos pioneiros com um ICO de um token lastreado em ativos reais“, afirmou o empresário.

A pré-venda do token EIKE começou em 25 de fevereiro, com cada unidade custando US$ 1. Ao todo, o projeto comercializará 100 milhões de tokens, representando 10% do suprimento total de 1 bilhão. Conforme aponta o white paper, 79% dos tokens ficarão com os fundadores do projeto.

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Imagem: Divulgação

Detalhes sobre a criptomoeda de Eike Batista

Os detentores da criptomoeda de Eike Batista receberão 10% dos lucros do empreendimento. No entanto, eles não poderão negociá-la por quatro anos. Para Eike, esse prazo permite alcançar a lucratividade esperada.

“No quarto ano, cada módulo deverá gerar caixa e alcançar um EBITDA de US$ 5,9 bilhões”, afirmou Eike.

O EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) indica a rentabilidade de uma empresa.

Luis Carlos Rúbio e Sizuo Matsuoka desenvolveram a super cana ao longo de 20 anos. Essa variedade produz três vezes mais etanol e 12 vezes mais biomassa que a cana tradicional. Em 2015, a Monsanto encerrou um projeto similar, mas Eike aposta na retomada da tecnologia por meio da empresa BRXe.

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Se Eike captar os recursos necessários, ele obterá uma participação na BRXe, que detém a patente da super cana. A tokenização avança no agronegócio e, segundo dados recentes, mais de 600 agricultores já acessaram créditos via blockchain no Brasil.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.